Fábio Abreu quer classificar presos por nível de periculosidade

A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí (SSP-PI) vai desenvolver um sistema que tem como objetivo classificar os riscos dos presos em ocorrências policiais e de detentos do sistema prisional do Piauí.

O secretário de segurança, Fábio Abreu, explicou nesta segunda-feira (13), que por meio do novo sistema, os policias poderão ter informações sobre a avaliação de risco do suspeito e sobre os antecedentes criminais.

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“Uma ocorrência que o indivíduo está na rua e de lá os policiais vão ter uma nota, uma classificação daquela pessoa, se tem uma vida pregressa no mundo do crime. De acordo com essa vida pregressa, ele vai ser encaminhado para a classificação de baixo risco se o crime for de menor potencial, se tiver uma avaliação nesse sentido, se oferecer um certo risco, vamos classifica-lo como médio risco e se for altamente perigoso, vamos estar classificando como alto risco”, explicou o secretário.

• Foto: Lucas Dias/GP1Fábio Abreu

Ainda de acordo com Fábio Abreu, após ser abordado pelos policiais, o suspeito vai ser encaminhado para uma Central de Flagrantes específica. O estado vai contar com três centrais de acordo com cada classificação de risco.

“A partir de então, ele já tem todo esse tratamento, vamos estar encaminhando para a Central de Flagrantes específica. Vamos ter centrais diferenciadas, três tipos de centrais de flagrante para que a gente possa ter esse fluxo sem o contato dele com um outro preso da classificação diferenciada. A partir do momento que ele for enquadrado em uma classificação, ele só vai ter esse contato com essa classificação, inclusive no sistema penitenciário, que nós estamos tentando também um entendimento com o sistema judiciário para que no momento de uma audiência de custódia ou outra ação na justiça ele não tenha contato com outros presos ou com testemunha no caso da Justiça. Cabe agora a gente ter esse entendimento com a Justiça”, ressaltou.

O novo sistema de classificação vai ser inaugurado somente quando ocorrer a finalização de um complexo na Colônia Agrícola Major César, onde serão abertas mais 600 vagas e assim o sistema prisional pode ter condições de inserir a classificação de risco.