Está marcada para o dia 11 de abril, às 10 horas, a audiência de instrução e julgamento que vai decidir se Eduardo Pessoa Araújo vai a Júri Popular pelo assassinato de Lara Fernandes, encontrada morta, no Rio Parnaíba, em novembro de 2018. O ato será realizado na Sala de Audiências da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina.
No último dia 5 de fevereiro, a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, recebeu denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí contra Eduardo Pessoa. Na mesma decisão, a magistrada decretou a prisão preventiva do acusado para a garantia da ordem pública.
- Foto: GP1Eduardo Araújo e Lara Fernandes
Eduardo foi preso pela Polícia Militar, no dia 1º de dezembro, na cidade de Piracuruca suspeito de praticar furtos e arrombamentos.
Entenda o caso
O corpo de Maria de Lara Fernandes de Silva, de 23 anos, foi encontrado no Rio Parnaíba na manhã do dia 07 de novembro, na região da Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina.
De acordo com os policiais do DHPP, funcionários de uma draga estavam trabalhando no local, quando se depararam com um corpo no rio e resolveram levá-lo até a margem. Os bombeiros foram acionados, juntamente com a Polícia Militar, mas ao perceberem que havia uma marca profunda na cabeça da vítima a perícia criminal foi acionada, juntamente com o DHPP, pois se tratava de um homicídio.
O caso foi repassado para o Núcleo de Feminicídio, e a delegada Luana Alves é a responsável pela investigação.
Relacionamento com Lara
Segundo revelou o delegado Barêtta, Eduardo era casado, mas há cerca de dois anos conheceu Lara com quem passou a se relacionar. A relação dos dois era marcada por muitos ciúmes e possessividade por parte do suspeito. “Eles tinham uma relação mista, de amizade, de amor, e de perigo, o Eduardo praticava algumas condutas criminosas pela cidade de Parnaíba, e a Lara tinha conhecimento. Eles frequentavam salão de macumba, onde nas noites eles faziam despacho em cemitérios aqui em Teresina. Era uma coisa assim que ninguém entendia, não podia ter outro resultado senão nessa morte violenta”, disse Barêtta.
O delegado ainda pontuou que as agressões físicas eram constantes, e no dia do crime, Eduardo passou às 19h na casa da vítima e a buscou, os dois saíram e Lara não foi mais vista, até ser encontrada já sem vida no Rio Parnaíba. O trabalho investigativo teceu a narrativa do crime que desencadeou para a identificação do acusado.
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