Na manhã desta terça-feira (08), a secretaria de Segurança Pública apresentou dados sobre a criminalidade no Estado em 2018. Durante a reunião, o secretário Rubens Pereira falou sobre projeto que vai classificar políticas públicas em baixa, média e alta complexidade, o “Políticas de Gestão de Risco”.
Segundo o secretário, o projeto deve envolver os poderes Judiciário e Executivo, além do Ministério Público: “Nós estamos trabalhando em um projeto, uma rede de prevenção qualificada, que nós queremos unir Ministério Público, Poder Judiciário, Poder Executivo, as instituições não-governamentais e a sociedade para enfrentar a complexidade que há nos fenômenos, no impacto da segurança pública no Estado. Nós vamos dividir para poder implementar as políticas em baixa, média e alta complexidade como já temos tanto na área da educação como na saúde, nós iremos fazer isso na segurança pública”, declarou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Coronel Rubens Pereira, secretário de Segurança
“O estado precisa traçar o perfil dessas pessoas, principalmente, aquelas que estão no baixo risco que são pessoas que estão reiteradamente cometendo pequenos delitos, de menor potencial ofensivo, conhecer quem são, onde moram, com quem estão, com quem convivem, para também nós impulsionarmos esse projeto de vida para essas pessoas para que não retornem à delinquência”, afirmou o coronel.
Para o secretário, a segurança pública vai além da estrutura física e do efetivo policial: “Segurança Pública não se faz apenas com mais quarteis, mais delegacias, mais policiais, se vê que o estado do Ceará incluiu efetivo, só no ano passado, superior ao efetivo juntando a Polícia Civil e Militar aqui, no entanto, vive uma crise nesse momento, inclusive com apoio de outros estados, então a segurança pública é algo muito complexo e que nós precisamos, nessa complexidade, identificar quais são para poder estabelecer as políticas”, explicou.
“Pessoas que estão reiteradamente no sistema cometendo delitos e voltam a delinquir, quem são essas pessoas? Porque elas voltam a delinquir? O estado precisa conhecer para proteger mais essas pessoas, para dar políticas sociais, educação melhor, melhorar um sistema para que essas pessoas tenham mais acesso às políticas sociais e que não voltem a frequentar as cadeias”, finalizou.
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