O comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto, em entrevista à imprensa nesta terça-feira (06), falou sobre a solicitação de convocação de 480 classificados no concurso da PM, feita pelo secretário de Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, mesmo o Estado alegando dificuldades econômicas.
- Foto: Lucas Dias/GP1Coronel Carlos Augusto
Em sua fala, o oficial reconheceu os limites financeiros, e por isso defendeu ações como a criação do Ministério da Segurança Pública. “O que percebemos claramente é a impossibilidade de o Estado aumentar gastos com pessoal, inclusive porque é pautado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, por isso a importância desta discussão, por isso a importância da criação do Ministério da Segurança Pública”, colocou.
O comandante afirmou que o Piauí possui 6 mil policiais militares e precisaria de pelo menos mais 4 mil, no entanto, esse déficit não é o maior do país, segundo ele. “São Paulo tem 100 mil policiais, o Piauí tem 6 mil. Se pegar proporcionalmente o efetivo de São Paulo e dividir pela população, São Paulo ainda tem um déficit menor que o nosso, esse déficit de efetivo por habitante é uma realidade nacional, nós não somos os piores. O Piauí ainda figura uma situação confortável em relação ao país, mas o fato é que precisamos de mais policiais para combater a criminalidade, esse é um desafio do governador Wellington Dias, da sua equipe administrativa, e ele tem autorizado, autorizou a contratação de mais de mil policiais nesses três anos, ainda que seja insuficiente, estamos andando”, finalizou.
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