A vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Piauí (OAB-PI), advogada Eduarda Miranda, formalizou nesta sexta-feira (7), seu rompimento com a atual direção da entidade. A advogada rompe apenas com o grupo político que foi eleito para dirigir a OAB secção Piauí, mas continua no cargo de vice-presidente.
A advogada entregou uma carta ao presidente da OAB-PI, Willian Guimarães, informando sua saída do grupo político da situação alegando divergências conceituais. Em entrevista ao GP1, Eduarda Miranda falou da sua decisão.
“Eu publiquei uma carta exatamente para esclarecer sobre a minha saída do grupo da qual eu fiz parte, da qual fui eleita. Houve divergências conceituais. Saio do grupo, mas ficarei no cargo, pois fui eleita pelos meus companheiros através de uma decisão democrática”, afirma.
Como vice-presidente da OAB, Eduarda Miranda explica que teve divergências conceituais com o presidente William e por isso decidiu se afastar do grupo político.
“Houve divergências conceituais como mesmo citei na minha carta. Houve algumas situações em que eu queria dar andamento, mas isso não aconteceu. Há algum tempo eu sentia que deveria sair e tomei essa decisão de sair da situação. Foi apenas isso, não foi por problema pessoal, mas conceitual”, explicou Eduarda Miranda.
William Guimarães e Eduarda Miranda foram eleitos em 2012 e vão ficar no cargo até 31 de dezembro deste ano. Ainda em 2015 será realizada nova eleição para escolha da nova diretoria.
Confira na íntegra a carta enviada por Eduarda Miranda aos presidentes das Comissões Temáticas da OAB-PI:
Teresina, 7 de agosto de 2015
Prezados,
Comunico-lhes, a partir desta data, o meu afastamento deste grupo de política associativa da OAB, no qual cerrei fileiras.
Não obstante o respeito que tenho aos colegas, a minha decisão foi tomada de forma reflexiva, segura e definitiva. E o faço por divergências conceituais, não pessoais, especialmente acentuadas nos últimos tempos, as quais se contrapõem à visão coletiva que sempre nortearam e continuam norteando o meu trabalho concretizado em prol da boa administração, da advocacia e da cidadania, nesses três mandatos como Presidente da CAAPI e Vice-Presidente da seccional piauiense.
Ressalto, contudo, que por ser a Ordem a Casa da Cidadania e o maior espaço democrático de lutas históricas e embates construtivos, continuarei exercendo minhas funções regimentais, até o final de meu mandato, assegurado pela conquista legitima do voto da maioria dos colegas, bem com ressaltarei sempre os princípios do respeito ao próximo e a urbana convivência, o direito ao pensamento divergente e à livre escolha, tão peculiares a nossa profissão.
Finalmente, ressalto que permanecerei defendendo as bandeiras nas quais acredito e me identifico, que são igualmente seguidas por muitos e, concluo sob a luz de Mahatma Gandhi: "É melhor que fale por nós a nossa vida, que as nossas palavras".
A advogada entregou uma carta ao presidente da OAB-PI, Willian Guimarães, informando sua saída do grupo político da situação alegando divergências conceituais. Em entrevista ao GP1, Eduarda Miranda falou da sua decisão.
“Eu publiquei uma carta exatamente para esclarecer sobre a minha saída do grupo da qual eu fiz parte, da qual fui eleita. Houve divergências conceituais. Saio do grupo, mas ficarei no cargo, pois fui eleita pelos meus companheiros através de uma decisão democrática”, afirma.
Imagem: Lucas Dias/GP1Eduarda Miranda, vice-presidente da OAB
Eduarda Miranda explica que a sua decisão não irá atrapalhar a relação com o presidente William Guimarães. “Somos advogados e na nossa classe estamos acostumados a trabalhar em lados opostos. Muitas vezes quando estamos defendendo um caso, temos um amigo que está trabalhando com a outra parte. Somos uma classe habituada com isso e o importante é manter o respeito e assim o farei. Ainda teria uma boa relação com o William Guimarães. A minha decisão foi política. Me afasto da situação e coloco em um outro caminho. Isso faz parte da democracia e não acredito que irá prejudicar nossa relação, pois há muito respeito”, disse a advogada.Como vice-presidente da OAB, Eduarda Miranda explica que teve divergências conceituais com o presidente William e por isso decidiu se afastar do grupo político.
“Houve divergências conceituais como mesmo citei na minha carta. Houve algumas situações em que eu queria dar andamento, mas isso não aconteceu. Há algum tempo eu sentia que deveria sair e tomei essa decisão de sair da situação. Foi apenas isso, não foi por problema pessoal, mas conceitual”, explicou Eduarda Miranda.
William Guimarães e Eduarda Miranda foram eleitos em 2012 e vão ficar no cargo até 31 de dezembro deste ano. Ainda em 2015 será realizada nova eleição para escolha da nova diretoria.
Confira na íntegra a carta enviada por Eduarda Miranda aos presidentes das Comissões Temáticas da OAB-PI:
Teresina, 7 de agosto de 2015
Prezados,
Comunico-lhes, a partir desta data, o meu afastamento deste grupo de política associativa da OAB, no qual cerrei fileiras.
Não obstante o respeito que tenho aos colegas, a minha decisão foi tomada de forma reflexiva, segura e definitiva. E o faço por divergências conceituais, não pessoais, especialmente acentuadas nos últimos tempos, as quais se contrapõem à visão coletiva que sempre nortearam e continuam norteando o meu trabalho concretizado em prol da boa administração, da advocacia e da cidadania, nesses três mandatos como Presidente da CAAPI e Vice-Presidente da seccional piauiense.
Ressalto, contudo, que por ser a Ordem a Casa da Cidadania e o maior espaço democrático de lutas históricas e embates construtivos, continuarei exercendo minhas funções regimentais, até o final de meu mandato, assegurado pela conquista legitima do voto da maioria dos colegas, bem com ressaltarei sempre os princípios do respeito ao próximo e a urbana convivência, o direito ao pensamento divergente e à livre escolha, tão peculiares a nossa profissão.
Finalmente, ressalto que permanecerei defendendo as bandeiras nas quais acredito e me identifico, que são igualmente seguidas por muitos e, concluo sob a luz de Mahatma Gandhi: "É melhor que fale por nós a nossa vida, que as nossas palavras".
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