O Movimento Vem Pra Rua realizou, na manhã desta quarta-feira (8), ato em frente à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) pedindo que Fábio Abreu (PTB) renuncie ao cargo de Secretário de Segurança Pública.
"Queremos uma política de concurso público, pois hoje o efetivo policial da civil e militar está menos da metade do exigido. Entendemos que hoje até a polícia corre risco de vida, por falta de estrutura e investimento do Estado. O Fábio Abreu ainda não apresentou um plano de governo para a segurança, então nós entendemos que já se passou muito tempo e o Piauí não pode esperar. Quantas pessoas terão que morrer? Quantas pessoas terão que ser assaltadas por essa falta de gestão?. Então é um ato pontual para registrar o nosso pedido”, disse Adriana em entrevista ao GP1.
“Deve ser mesmo insignificante para ele. Como deve ser insignificante todo o aumento da violência do Estado. Ele realmente não está preocupado em ter consciência da opinião pública. Ele está em uma posição muito confortável e fácil para menosprezar a vontade do povo. Estamos aqui representando o sofrimento e a angústia de muita gente. Se para ele isso é insignificante. É mais um motivo para ele não estar no cargo em que se encontra”, disparou a médica.
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Imagem: Lucas Dias/GP1Movimento Vem Pra Rua
A líder do movimento, a médica Adriana Sousa, falou sobre o ato e as reivindicações. “Nós somos do Movimento Vem Pra Rua, que é um movimento nacional que luta pela ética na política. O ato de hoje foi um pedido extra, para que a gente possa ter um movimento de solidariedade com as vítimas de violência no Estado. Já que os números são crescentes. Estamos vendo a fragilidade do sistema público de segurança do Piauí. Queremos do governo eficiência, no sentido de ações emergenciais, como medidas no setor de aumento de verbas públicas, interiorização da polícia técnica e científica"."Queremos uma política de concurso público, pois hoje o efetivo policial da civil e militar está menos da metade do exigido. Entendemos que hoje até a polícia corre risco de vida, por falta de estrutura e investimento do Estado. O Fábio Abreu ainda não apresentou um plano de governo para a segurança, então nós entendemos que já se passou muito tempo e o Piauí não pode esperar. Quantas pessoas terão que morrer? Quantas pessoas terão que ser assaltadas por essa falta de gestão?. Então é um ato pontual para registrar o nosso pedido”, disse Adriana em entrevista ao GP1.
Imagem: Lucas Dias/GP1Adriana Sousa
A médica Adriana Sousa ainda comentou a declaração do Secretário Fábio Abreu, que disse que apesar de respeitar o movimento, considerava o ato insignificante.“Deve ser mesmo insignificante para ele. Como deve ser insignificante todo o aumento da violência do Estado. Ele realmente não está preocupado em ter consciência da opinião pública. Ele está em uma posição muito confortável e fácil para menosprezar a vontade do povo. Estamos aqui representando o sofrimento e a angústia de muita gente. Se para ele isso é insignificante. É mais um motivo para ele não estar no cargo em que se encontra”, disparou a médica.
Imagem: Lucas Dias/GP1Movimento colocou cruzes representando as vítimas da violência no Piauí
Adriana ainda criticou o fato de Fábio Abreu ter mudado de opinião em relação a redução da maioridade penal. Durante a campanha, Fábio Abreu defendia a redução, mas depois de eleito, mudou de opinião. “Mais uma demonstração que ele é um político como qualquer outro. Que não tem palavra. Que apenas promete durante a campanha e não cumpre. Um político que não tem palavra”, finalizou a líder o movimento.Imagem: Lucas Dias/GP1Movimento Vem Pra Rua
O deputado Evaldo Gomes conversou com os membros do movimento e disse que respeita o ato. “Acho que qualquer movimento legítimo. Pedir a renúncia é um direito dos manifestantes. Eu não quero dar minha opinião sobre a renúncia. Só acho que o movimento é justo para buscar mais recursos para a população. Teresina é uma das cidades mais violentas do mundo e se o governo do Estado ou Federal não abrir o olho para mais investimento, cada vez mais vai se agravar a situação”, afirmou Evaldo.Imagem: Lucas Dias/GP1Evaldo Gomes
O deputado Cícero Magalhães (PT), também disse que é um direito da população se manifestar. “É um direito reivindicar o que é direito da sociedade, porque eu já fiz isso e continuo fazendo. Lutar por uma segurança melhor, saúde, educação. Isso é democracia. É o que interessa. Eu só sou é contra golpes, mas não contra defender a democracia ou um ponto de vista. Acho normal e respeito o movimento. Se eles acham que a segurança não está boa, eles tem que ir para rua e lutar por mais segurança”, disse Cícero.Imagem: Lucas Dias/GP1Cícero Magalhães
Imagem: Lucas Dias/GP1Movimento Vem Pra Rua
Imagem: Lucas Dias/GP1Movimento Vem Pra Rua
Imagem: Lucas Dias/GP1Movimento Vem Pra Rua
Imagem: Lucas Dias/GP1Deputado fala com manifestantes
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