Segundo o delegado geral, a polícia já conseguiu o laudo médico de Zacarias. “Nós já conseguimos o laudo de mielograma, o laudo é bem claro: Normal pra leucemia. Então a doença está descartada.” O delegado completou que a polícia civil não descarta a possibilidade de que Zacarias esteja realmente doente, mas de uma outra doença. “Algum tipo de doença ou perturbação ele deve ter por está passando mal e vomitando sangue, mas não é leucemia”, completou.
O irmão de Zacarias, Emanuel Castelo Branco, contou que ultimamente a família vêm recebendo ameaças de vizinhos e desconhecidos. “Meu celular toda hora recebe mensagens de desconhecidos com ameaças graves, tem sido um inferno para a nossa família”, relatou.
Emanuel pediu compreensão para o caso do irmão que está sendo investigado. “Mesmo com todo esse caso, eu peço compreensão, o caso está sendo investigado e será esclarecido. Meu irmão está realmente doente, ele precisa fazer outros exames para descobrir a real doença dele. Mas não podemos nem ao menos sair de casa direito, saímos em caso de grande urgência, tendo que tratar ele em casa", completou.
Sobre o dinheiro arrecado com a campanha, o delegado geral, Riedel Batista, conta que ele recebeu entre R$ 15 e 20 mil reais. R$ 4950 em espécie foram apreendidos na casa do jovem e R$ 1000 ele confessou ao delegado ter gasto. Riedel afirmou que será devolvido toda a quantia para as pessoas que doaram. “Estamos fazendo primeiro o cadastramento dessas pessoas, com depoimentos, boletim de ocorrência e vendo o montante que essas pessoas doaram, vamos enviar esses valores para a justiça, porque não sabemos realmente o quanto ele gastou.”
Ainda segundo Riedel Batista, todo o dinheiro será encaminhado ao poder judiciário através de uma conta bancária da justiça. “A justiça vai liberar para as pessoas de acordo com cada comprovação de depósito”, afirmou o delegado.
Zacarias Gondim Lins, irá responder por crime de estelionato, pelo fato de fraudar uma campanha; crime de falsificação de documento público, por falsificar documento de órgão público (Hemopi) e pelo crime de falsidade ideológica, por ter falsificado a assinatura e o CRM de uma médica.
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