“Força, vontade, raça”. São palavras estampadas há cinco anos no muro da Unidade Escolar Helena Aquino, assim como “coragem, determinação, disciplina e amor”. Todas elas refletem o que alunos e professores buscam, mas em meio à estrutura precária está cada vez mais difícil assistir aula, e as palavras de incentivo à educação ficam apenas nos muros.
O GP1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação nessa terça-feira (03), após a visita à escola, e não obteve resposta sobre a situação da Unidade Escolar Helena Aquino. Nesta quarta-feira (04), o GP1 retornou o contato junto à assessoria de imprensa e a reportagem foi informada que a equipe já tinha uma posição sobre a demanda.
No entanto, o responsável pela resposta não foi encontrado pela reportagem na manhã desta quarta-feira.
Imagem: Lucas Dias/GP1Parede da escola
Imagem: Lucas Dias/GP1Parede da escola
Esse é o recado que o GP1 recebeu ao chegar à escola localizada no bairro Parque Alvorada, zona norte de Teresina: “Estamos com problemas na fiação elétrica da escola. Não haverá aula na 3º e 4ª feira. Aula somente a partir da 5ª feira”.Imagem: Lucas Dias/GP1Aviso
E o problema é recorrente. Em agosto, o GP1 recebeu a denúncia relatando que, após a instalação de aparelhos de ar-condicionado, a rede elétrica da escola não suportou a carga. Na semana passada, um funcionário da escola relatou que houve um curto-circuito e depois do incidente a escola ficou sem energia.Imagem: Lucas Dias/GP1Caixa de distribuição danificada
Imagem: Lucas Dias/GP1Fiação queimada
Na manhã da última terça-feira (03), a reportagem foi até o local e constatou que o quadro de distribuição de energia não está funcionado. Além disso, interruptores quebrados e instalações precárias põem em risco alunos e professores. “Nós descobrimos por acaso que no chão havia uma gambiarra, pois a gente foi seguindo o cheiro de queimado e terminamos encontrando os fios entrelaçados, embaixo de uma tampa de concreto. Sem falar na situação do ar-condicionado da sala 02, que tá exposto, sem proteção”, relatou o funcionário.Imagem: Lucas Dias/GP1Ar condicionado com defeito
Na sala da direção, a reportagem encontrou um ar-condicionado de 30 mil BTUs que está há seis meses parado, sem condições de ser utilizado na sala reservada aos alunos com algum tipo de deficiência. E o motivo é o mesmo: “não há condições de instalar, pois a rede elétrica da escola não suporta a carga”, respondeu o funcionário.Imagem: Lucas Dias/GP1Ar condicionado da sala de deficientes ainda está na caixa
Outro ladoO GP1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação nessa terça-feira (03), após a visita à escola, e não obteve resposta sobre a situação da Unidade Escolar Helena Aquino. Nesta quarta-feira (04), o GP1 retornou o contato junto à assessoria de imprensa e a reportagem foi informada que a equipe já tinha uma posição sobre a demanda.
No entanto, o responsável pela resposta não foi encontrado pela reportagem na manhã desta quarta-feira.
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