Os comerciantes localizados no Mercado Público do Dirceu I estão acumulando uma série de prejuízos, devido aos sucessivos arrombamentos registrados nos últimos trinta dias.
No outro lado da rua, o empresário Charles Mendes ainda não se recuperou do primeiro arrombamento em sua loja de celulares. “Um amigo meu estava passando no local, quando percebeu a ação do bandido e resolveu me ligar, mas eu o celular não estava comigo e o bandido levou o que foi possível. Agora eu já procurei uma empresa de segurança por monitoramento para tentar evitar novos prejuízos”, ressaltou.
Mais insegurança
Os depoimentos refletem um misto de constrangimento e a sensação de insegurança cada vez maior, como relata Júnior Noleto, que teve uma arma de fogo apontada para a cabeça em um ponto de ônibus localizado no Mercado Público do Dirceu I. “Ele me mandou deitar no chão, apontou a arma para a minha cabeça e levou o que podia. A partir desse dia eu passei a pagar um segurança para me acompanhar até a parada de ônibus, pois eu saio de casa por volta de 5:30h da manhã e não vejo uma viatura passando por aqui”, reclamou.
Revolta
Ainda de acordo com Júnior Noleto, o Estado fez um grande investimento com a vinda da Força Nacional, quando poderia estar nomeando novos policiais no Piauí. “O custo mensal de um policial da Força Nacional, que nunca passou na minha porta, seria capaz de pagar um homem da nossa Polícia Militar”, pontuou.
Mais relatos
De acordo com a moradora Alcina Márcia, são comuns os assaltos a transeuntes. A própria moradora teve uma arma apontada para a cabeça. “No final do mês passado eu fui assaltada em uma das ruas que dá acesso ao Mercado Público. Levaram minha bolsa com o dinheiro, celular e a gente não vê a polícia por aqui. Cadê a polícia?. Todos os dias nós temos registros de assaltos nessa região”, afirmou a moradora.
Outro lado
Diante das reclamações dos moradores e comerciantes, o GP1 foi até o comando do 8º Batalhão de Polícia Militar para levar a demanda da população. O major Gilson Leite, responsável pelo batalhão, se predispôs a procurar os comerciantes e apresentar um plano de ação para evitar novas ações, através do reforço no policiamento da área.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Mercado do Dirceu I
O GP1 recebeu denúncias dos proprietários de estabelecimentos comerciais que, cansados com as ações dos assaltantes, resolveram produzir um abaixo-assinado com a intenção de levar a demanda até a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí.Imagem: GP1Abaixo-assindado
A empresária Eli Mesquita foi vítima da ação do assaltante, que sempre age da mesma forma nas diferentes lojas. “Ele sobre no telhado e depois faz um corte no forro de gesso no tamanho suficiente para ele passar. Assim ele fez na minha loja e também fez com os outros comerciantes. Eu tive boa parte da minha mercadoria levada: relógios, notebook, e o dinheiro que eu iria pagar o aluguel desse mês. Agora eu passei a dormir dentro da loja”, lamentou a empresária.No outro lado da rua, o empresário Charles Mendes ainda não se recuperou do primeiro arrombamento em sua loja de celulares. “Um amigo meu estava passando no local, quando percebeu a ação do bandido e resolveu me ligar, mas eu o celular não estava comigo e o bandido levou o que foi possível. Agora eu já procurei uma empresa de segurança por monitoramento para tentar evitar novos prejuízos”, ressaltou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Charles Mendes
A proprietária de uma drogaria afirmou que os bandidos conseguiram entrar no local e em seguida fizeram seu esposo como refém nas primeiras horas do dia. “Eu estava levantando, quando escutei um barulho por volta de 5:30h. Então eu desci e deu de cara com eles, que já estavam entrando na minha casa, que é ligada a farmácia”, contou.Imagem: Lucas Dias/GP1Socorro Val
Mais insegurança
Os depoimentos refletem um misto de constrangimento e a sensação de insegurança cada vez maior, como relata Júnior Noleto, que teve uma arma de fogo apontada para a cabeça em um ponto de ônibus localizado no Mercado Público do Dirceu I. “Ele me mandou deitar no chão, apontou a arma para a minha cabeça e levou o que podia. A partir desse dia eu passei a pagar um segurança para me acompanhar até a parada de ônibus, pois eu saio de casa por volta de 5:30h da manhã e não vejo uma viatura passando por aqui”, reclamou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Junior Noleto
Revolta
Ainda de acordo com Júnior Noleto, o Estado fez um grande investimento com a vinda da Força Nacional, quando poderia estar nomeando novos policiais no Piauí. “O custo mensal de um policial da Força Nacional, que nunca passou na minha porta, seria capaz de pagar um homem da nossa Polícia Militar”, pontuou.
Mais relatos
De acordo com a moradora Alcina Márcia, são comuns os assaltos a transeuntes. A própria moradora teve uma arma apontada para a cabeça. “No final do mês passado eu fui assaltada em uma das ruas que dá acesso ao Mercado Público. Levaram minha bolsa com o dinheiro, celular e a gente não vê a polícia por aqui. Cadê a polícia?. Todos os dias nós temos registros de assaltos nessa região”, afirmou a moradora.
Outro lado
Diante das reclamações dos moradores e comerciantes, o GP1 foi até o comando do 8º Batalhão de Polícia Militar para levar a demanda da população. O major Gilson Leite, responsável pelo batalhão, se predispôs a procurar os comerciantes e apresentar um plano de ação para evitar novas ações, através do reforço no policiamento da área.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Major Gilson Leite
“Nós temos um mecanismo chamado cartão-programa, que é um documento onde nós estabelecemos locais e horários de patrulhamento. Então nós iremos colocar viaturas nas primeiras horas da manhã rondando nas paradas de ônibus. Durante a madrugada, nós vamos colocar o patrulhamento na rua onde ficam os comércios, mas a Polícia Civil deve ser acionada para identificar essa pessoa, que como os populares disseram, age sempre da mesma forma” respondeu o comandante, major Gilson Leite.
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