Policiais da Delegacia de Entorpecentes prenderam na noite de ontem (19) o ex-professor da Universidade Estadual do Piauí e engenheiro agrônomo, Pedro José de Alencar, acusado de cultivar uma plantação de super maconha em sua residência localizada no bairro Satélite, zona leste de Teresina.
O delegado afirmou ainda que o trabalho dos policiais da Delegacia de Entorpecentes não se restringe a determinadas esferas da população. “Esse tipo de droga é consumido por pessoas de classe alta e nem por isso nós vamos fazer distinção. Nós vamos continuar trabalhando para combater esse tipo de conduta”, finalizou o delegado.
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Imagem: Brunno Suênio/GP1
Restos da plantação destruída pelo ex-professor
De acordo com o delegado William Moraes, a prisão do ex-professor se deu após uma denúncia da própria população de que no local havia a produção da super maconha do tipo skank. “Nós fomos até a residência e encontramos vários materiais utilizados para a cultura dessa droga, desde estufas, fertilizantes, sementes e outros materiais que precisam ser utilizados por alguém que tivesse conhecimento sobre seu cultivo.”![Restos da plantação destruída pelo ex-professor(Imagem:Brunno Suênio/GP1) Restos da plantação destruída pelo ex-professor(Imagem:Brunno Suênio/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/restos-da-plantacao-destruida-pelo-ex-professor-237383.jpg)
Imagem: Brunno Sujênio/GP1
Embalagens com sementes da supermaconha
Ainda de acordo com o delegado, o THC que é responsável pelo poder alucinógeno do entorpecente, é de 12% na super maconha enquanto da maconha normalmente consumida é de apenas 2%. “Essa é a terceira operação que termina com a apreensão desse tipo de droga. O que chamou a atenção da gente é que, após a prisão do professor Moisés, que cultivava uma plantação dessa maconha no Mocambinho, o engenheiro Pedro de Alencar tentou se desfazer da produção, ateando fogo na plantação, mas ainda assim nós conseguimos apreender 1,6kg da super maconha, ressaltou.![Embalagens com sementes da supermaconha(Imagem:Brunno Sujênio/GP1) Embalagens com sementes da supermaconha(Imagem:Brunno Sujênio/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/embalagens-com-sementes-da-supermaconha-237385.jpg)
Imagem: Brunno Suênio/GP1
Material onde era cultivada a supermaconha
O delegado afirmou ainda que esse tipo de entorpecente normalmente é consumido por pessoas com poder aquisitivo maior. “Um grama dessa droga custa em torno de R$ 50,00 reais, enquanto a maconha comum custa em média R$ 3,00 reais”.![Material onde era cultivada a supermaconha(Imagem:Brunno Suênio/GP1) Material onde era cultivada a supermaconha(Imagem:Brunno Suênio/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/material-onde-era-cultivada-a-supermaconha-237386.jpg)
Imagem: Brunno Suênio/GP1
Materiais apreendidos
No momento da prisão, duas filhas, de 5 e 14 anos, do engenheiro ficaram bastante assustadas com a movimentação da polícia. “Ele realizava o cultivo na frente das crianças, que não sabiam do que se tratava”, destacou.![Materiais apreendidos(Imagem:Brunno Suênio/GP1) Materiais apreendidos(Imagem:Brunno Suênio/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/materiais-apreendidos-237387.jpg)
O delegado afirmou ainda que o trabalho dos policiais da Delegacia de Entorpecentes não se restringe a determinadas esferas da população. “Esse tipo de droga é consumido por pessoas de classe alta e nem por isso nós vamos fazer distinção. Nós vamos continuar trabalhando para combater esse tipo de conduta”, finalizou o delegado.
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