A cidade de Teresina se transformou em um verdadeiro cemitério de obras que acumulam promessas de mudanças, ultrapassando várias gestões.
O GP1 visitou as obras do Rodoanel, as duplicações das BRs 316 e 343,a construção do elevado no balão da Avenida Miguel Rosa e constatou a mesma situação de abandono. Em alguns casos, restos de materiais de construção dispostos nos canteiros de obras estão sendo roubados, pois não há nenhuma segurança.
Orçada em R$ 80 milhões de reais, a construção do Rodoanel teve início ainda no governo do ex-governador Wilson Martins, que destinou recursos oriundos do Tesouro Estadual, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), mas que esbarrou na incapacidade da administração pública em atentar para aspectos levantados pelo Ministério Público Federal, que constatou irregularidades nas obras, desde usurpação de área da União, licenciamento ambiental inadequado e ainda a ausência de atuação do Ibama no próprio licenciamento, fato que culminou com a paralisação das obras diante de decisão judicial.
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O GP1 visitou as obras do Rodoanel, as duplicações das BRs 316 e 343,a construção do elevado no balão da Avenida Miguel Rosa e constatou a mesma situação de abandono. Em alguns casos, restos de materiais de construção dispostos nos canteiros de obras estão sendo roubados, pois não há nenhuma segurança.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Materiais do Rodoanel alojados sem segurança.
Imagem: Brunno Suênio/GP1No canteiro de obras apenas o banco do segurança, que não existe no local
Orçada em R$ 80 milhões de reais, a construção do Rodoanel teve início ainda no governo do ex-governador Wilson Martins, que destinou recursos oriundos do Tesouro Estadual, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), mas que esbarrou na incapacidade da administração pública em atentar para aspectos levantados pelo Ministério Público Federal, que constatou irregularidades nas obras, desde usurpação de área da União, licenciamento ambiental inadequado e ainda a ausência de atuação do Ibama no próprio licenciamento, fato que culminou com a paralisação das obras diante de decisão judicial.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Rodoanel
Depois de vários meses em construção, dos 28,6 km de rodovia, apenas 7,3 km foram pavimentados. A ponte sobre o Rio Poti ficou no meio do caminho, os viadutos destinados aos acessos às BRs não avançaram, e o inchaço de veículos na malha viária urbana da capital somente cresceu.Imagem: Brunno Suênio/GP1Apenas 7,3 km pavimentados
Outra tentativa de melhorar a situação da mobilidade urbana em Teresina também sucumbiu ao tempo. Os dois pequenos trechos de duplicação das BRs 343 e 316 tiveram suas obras iniciadas e depois de poucos meses deixaram um rastro de abandono e revolta da população que vive nas proximidades. Atualmente, o que se vê são trechos de terraplenagens que se deterioraram com as chuvas e restos de materiais que deixados para trás. Imagem: Brunno Suênio/GP1Duplicação da BR 343
Imagem: Brunno Suênio/GP1Obras de duplicação das BRs 343 e 316
Situação não muito diferente à encontrada por trás dos tapumes que tornam invisível o que, de fato, não existe no balão da Avenida Miguel Rosa. A execução dos serviços de construção de um elevado rodoviário (viaduto) com rotatória sobre a BR-316, Avenida Miguel Rosa com Avenida Getúlio Vargas na BR 343 em Teresina ficou apenas na placa, que informa ainda que a obra deve custar aos cofres públicos mais de R$ 28 milhões de reais, com a promessa de conclusão em 360 dias.Imagem: Brunno Suênio/GP1Obras do viaduto no Balão da Miguel Rosa
Em descompasso com o crescimento populacional de Teresina, a mobilidade urbana passou a ser um lema de campanha eleitoral, que não representa aumento na qualidade de vida proposta aos teresinenses. Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
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