A Unidade Escolar Pequena Rubim, situada no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina, está com as aulas comprometidas desde a última segunda-feira (3), por conta da falta de merenda escolar.
A diretora da instituição, Francisca Viana, afirmou que o governo estadual está há três meses sem repassar a verba referente à compra da merenda. O valor a ser recebido mensalmente é de R$ 15.858,000. O valor do débito já chega a R$ 47.574,00. “Fizemos uma reunião ontem com a Seduc, e foi garantido que o valor seria repassado para a escola, mas até agora este repasse não foi efetuado”, declarou.
Antônio Francisco, pai de dois alunos da escola, lamenta a situação e afirmou que não sabe o que fazer diante desta situação. “Eu trabalho no Balão da Tabuleta. Já cortaram meu ponto no trabalho porque tive que vir buscar meu filho meio-dia para almoçar em casa. Ou a gente sai do trabalho ou tira o filho da escola, porque não tem condição”, disse.
Deficiências na estrutura
Além da questão da merenda escolar, a escola ainda passa por deficiências na estrutura física da instituição. O forte calor prejudica as aulas e a verba para a execução de uma reforma no prédio não foi repassada.
A escola ainda aguarda uma posição do governo do Estado em relação a estas reivindicações.
O outro lado
No início da tarde de hoje, o secretário de educação, Alano Dourado, afirmou que até a próxima segunda-feira, a situação vai estar normalizada. "Não podemos ter alunos sem transporte. Não podemos ter aluno sem merenda", declarou e fez um agradecimento aos profissionais da escola, que levaram o caso à Secretaria. "A partir de segunda-feira, o problema vai estar controlado", disse.
"Estes recursos só são possíveis graças aos clamores da sociedade", completou, se referindo à verba no valor de R$ 5.000.000,00, que será repassada pelo Ministério da Fazenda, para que seja normalizada a situação da merenda escolar nas escolas do Piauí.
Quanto à questão das reformas, o secretário afirmou que o governador já assinou uma ordem de serviço autorizando o início das reformas na estrutura física da instituição.
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A diretora da instituição, Francisca Viana, afirmou que o governo estadual está há três meses sem repassar a verba referente à compra da merenda. O valor a ser recebido mensalmente é de R$ 15.858,000. O valor do débito já chega a R$ 47.574,00. “Fizemos uma reunião ontem com a Seduc, e foi garantido que o valor seria repassado para a escola, mas até agora este repasse não foi efetuado”, declarou.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Francisca Viana, diretora da escola
Durante os três meses em que a verba não foi repassada, professores chegaram a se reunir e custearam a refeição dos alunos, que estudam em tempo integral, beneficiados pelo programa Mais Educação, do Governo Federeal. “Suspender as aulas foi a nossa última opção”, completou a diretora, mostrando a preocupação com a situação dos estudantes, que ficam prejudicados com a suspensão das aulas e, consequentemente, com o atraso no ano letivo. Antônio Francisco, pai de dois alunos da escola, lamenta a situação e afirmou que não sabe o que fazer diante desta situação. “Eu trabalho no Balão da Tabuleta. Já cortaram meu ponto no trabalho porque tive que vir buscar meu filho meio-dia para almoçar em casa. Ou a gente sai do trabalho ou tira o filho da escola, porque não tem condição”, disse.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Antônio Francisco, pai de alunos
“É uma situação complicada. Muitos alunos vêm à escola por causa da merenda, que para muitos deles, é a principal refeição do dia”, disse a professora Fátima Leite, profissional da instituição há quatro anos. “Olha, eu já cheguei a chorar com os relatos de alunos. Muitos deles vêm para a escola sem comer”, completou. Imagem: Brunno Suênio/GP1Fátima Leite, professora da instituição
Deficiências na estrutura
Além da questão da merenda escolar, a escola ainda passa por deficiências na estrutura física da instituição. O forte calor prejudica as aulas e a verba para a execução de uma reforma no prédio não foi repassada.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Unidade Escolar Pequena Rubim, no Mocambinho
Soma-se a essa questão a falta de um transporte escolar, que força os alunos, que são oriundos, em sua grande parte, de bairros como Parque Brasil, Jacinta Andrade, na grande Santa Maria da Codipi, a se arriscarem em paradas de ônibus, ou indo para casa até a pé. A escola ainda aguarda uma posição do governo do Estado em relação a estas reivindicações.
O outro lado
No início da tarde de hoje, o secretário de educação, Alano Dourado, afirmou que até a próxima segunda-feira, a situação vai estar normalizada. "Não podemos ter alunos sem transporte. Não podemos ter aluno sem merenda", declarou e fez um agradecimento aos profissionais da escola, que levaram o caso à Secretaria. "A partir de segunda-feira, o problema vai estar controlado", disse.
"Estes recursos só são possíveis graças aos clamores da sociedade", completou, se referindo à verba no valor de R$ 5.000.000,00, que será repassada pelo Ministério da Fazenda, para que seja normalizada a situação da merenda escolar nas escolas do Piauí.
Quanto à questão das reformas, o secretário afirmou que o governador já assinou uma ordem de serviço autorizando o início das reformas na estrutura física da instituição.
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