Há 14 dias sem abastecimento de água, moradores da Vila Dom Samaritana foram à Agespisa junto a uma comissão de cinco vereadores cobrar uma solução definitiva para o problema que se agravou no período mais quente do ano. A revolta dos moradores era maior porque o presidente da Agespisa, Antonio Filho, falou ontem na imprensa que o problema havia sido resolvido.
Segundo a professora Joana Machado, a população está doente porque há duas semanas perde sono - com casos de depressão e estresse - por ser obrigada a ficar acordada até 2h da manhã esperando chegar água nas torneiras. "Uma padaria fechou, o frigorífico não tem como funcionar e as creches só aceitam as crianças sem mandaram a água de cada uma", criticou.
Os vereadores Teresa Britto (PV), Celene Fernandes (PTdoB), Cida Santiago (PHS), Luis André (PHS) e Valdemir Virgino (PTC) exigiram uma solução definitiva à instituição. Na ausência do presidente da Agespisa, Antonio Filho, os engenheiros Antonio Rocha, Raimundo Araújo e José Orlando explicaram que para uma solução definitiva é necessário a realização projetos institucionais para setorização e controle de perdas. "A produção de água é enorme, mas enquanto não controlarem as perdas, a água não chegará nessas regiões", afirmou o engenheiro Rocha.
Os técnicos afirmaram que, sem os projetos, a solução na Vila será provisória através de manobras do sistema de abastecimento. "Estamos estudando a região para fazer manobras, é o que nós enquanto técnicos podemos fazer. A rede da Agespisa não tem equilíbrio de pressão para as regiões altas e baixas. O problema é que aquela região cresceu muito, as perdas são grandes e a água só chega na madrugada porque o consumo baixa em toda cidade", explicou o engenheiro Rocha.
A vereadora Teresa Britto lamentou a situação de impotência das famílias e dos próprios técnicos da Agespisa e anunciou que amanhã (27) o Ministério Público será acionado para intervir no problema e exigir uma solução da Agespisa. Como os engenheiros não garantiram fornecimento de água 24h, a comissão de parlamentares exigiu pelo menos que haja abastecimento durante um expediente do dia e que não seja apenas na madrugada. "Essa situação é inaceitável. Os moradores vivem com a lata na cabeça atrás de água naquela região.São duas semanas sem água. Vamos pedir que o Ministério Pública intervenha com urgência nesse caso", assegurou.
Nesta quinta-feira, a Agespisa foi multada pelo Procon devido à falta de abastecimento no bairro Angelim e parques Firmino Filho e Parque Brasil.
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Segundo a professora Joana Machado, a população está doente porque há duas semanas perde sono - com casos de depressão e estresse - por ser obrigada a ficar acordada até 2h da manhã esperando chegar água nas torneiras. "Uma padaria fechou, o frigorífico não tem como funcionar e as creches só aceitam as crianças sem mandaram a água de cada uma", criticou.
Imagem: DivulgaçãoReunião de moradores com vereadores
Os vereadores Teresa Britto (PV), Celene Fernandes (PTdoB), Cida Santiago (PHS), Luis André (PHS) e Valdemir Virgino (PTC) exigiram uma solução definitiva à instituição. Na ausência do presidente da Agespisa, Antonio Filho, os engenheiros Antonio Rocha, Raimundo Araújo e José Orlando explicaram que para uma solução definitiva é necessário a realização projetos institucionais para setorização e controle de perdas. "A produção de água é enorme, mas enquanto não controlarem as perdas, a água não chegará nessas regiões", afirmou o engenheiro Rocha.
Os técnicos afirmaram que, sem os projetos, a solução na Vila será provisória através de manobras do sistema de abastecimento. "Estamos estudando a região para fazer manobras, é o que nós enquanto técnicos podemos fazer. A rede da Agespisa não tem equilíbrio de pressão para as regiões altas e baixas. O problema é que aquela região cresceu muito, as perdas são grandes e a água só chega na madrugada porque o consumo baixa em toda cidade", explicou o engenheiro Rocha.
A vereadora Teresa Britto lamentou a situação de impotência das famílias e dos próprios técnicos da Agespisa e anunciou que amanhã (27) o Ministério Público será acionado para intervir no problema e exigir uma solução da Agespisa. Como os engenheiros não garantiram fornecimento de água 24h, a comissão de parlamentares exigiu pelo menos que haja abastecimento durante um expediente do dia e que não seja apenas na madrugada. "Essa situação é inaceitável. Os moradores vivem com a lata na cabeça atrás de água naquela região.São duas semanas sem água. Vamos pedir que o Ministério Pública intervenha com urgência nesse caso", assegurou.
Nesta quinta-feira, a Agespisa foi multada pelo Procon devido à falta de abastecimento no bairro Angelim e parques Firmino Filho e Parque Brasil.
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