Os policiais civis do Piauí vão realizar neste sábado (13) no auditório do Conselho Regional de Odontologia (CRO) uma reunião para discutir a direção que a categoria deve tomar diante da proposta do governado de que não aceitaria a proposta da categoria de rejuste salarial de 45% com base no subsídio do delegado. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Cristiano Ribeiro, chegou a afirmar que acredita que o secretário de segurança Robert Rios estaria influenciando a decisão do governo.
Há algum tempo a categoria vem negociando com o governo do estado sobre um reajuste. Na quinta-feira (11), a categoria foi informada sobre o posicionamento do governador Wilson Martins de não aceitar a proposta de 45%.
“Hoje nós ganhamos 25% em relação ao subsídio do delegado. Primeiro nós pleiteamos 60%, depois baixamos para 50% e chegamos para 45% em relação ao subsídio do delegado em 2015. O secretário Paulo Ivan em uma reunião passada pediu para a gente apresentar uma proposição para apresentar ao governador. Ontem foi marcada uma reunião com o secretário Paulo Ivan, juntamente com os deputados Ismar Marques, Antônio Félix e Marden Meneses, o que não aconteceu, haja vista que o secretário alegou que não havia passado pela preciaçao do governador. A noite ele ligou e avisou que o governador desconsiderou a nossa proposta. Que não aceitava os 45% em relação ao subsídio do delegado de polícia reafirmado a proposta anterior de 90%,incidindo sobre o salario atual bastnate defasado da base, proposta esta que já foi rejeitada por duas oportunidades pela categoria”, disse Cristiano Ribeiro.
Segundo o presidente do Sinpolpi, a decisão do governo seria influenciada pelo secretário de segurança pública, Robert Rios.
“Nós sabemos que essa posição do governador é influenciada pelo secretário de segurança, que tem aparecido na mídia atacando a categoria, quando deveria ser um gestor para nos ajudar. Ele começou a disparar uma verdadeira metralhadora giratória em torno da categoria. Desqualificando, chamando de analfabeto, de todo nome, quando ele esquece que quem esta à frente, há 10 anos, da secretaria de segurança pública é exatamente ele. A polícia está vivendo um caos, uma crise nunca antes vivida. O secretário ultimamente tem achincalhado, tem denegrido a imagem da instituição”, disse Cristiano Ribeiro.
A proposta
O Sinpolpi quer o reajuste de 45% em relação ao subsídio do delegado, escalonado de 2013 a 2015, com duas parcelas por ano, no mês de maio e novembro. Chegando no ano de 2015, chegaria a esse percentua. Já a proposta do governo de 90% é com juros simples e sobre uma base totalmente defasada num lapso temporal de 4 anos e oito parcelas.
“Os 90% seriam um percentual alto, se hoje o nosso salário não fosse tão achatado. Como nossos salários estão rebaixados em 370%, um percentual de 90% para um agente inicial, significa R$ 1.800 dividido em quatro anos, ou seja, em vez de diminuir o fosso com os delegados, faria aumentar. Por isso, a proposta já foi rejeitada”, afirmou Cristiano Ribeiro.
Movimento Polícia Legal
Há alguns meses os policiais estão realizando no Piauí o movimento “Polícia Legal”, onde eles reivindicam que irão exercer apenas as suas funções determinadas por lei, o que segundo a categoria, não estava acontecendo. No último dia 27 de junho, uma decisão do desembargador Raimundo Nonato Costa Alencar considerou válido o movimento.
“Na decisão judicial conseguimos provar, através de documentos a legitimidade do "Polícia Legal" que não é só de interesse da categoria, mas da sociedade.Na decisão, ele disse que os policiais podem se recusar a fazer alguma coisa que não seja legal, ele chamou isso de justa recusa, porque os policiais tem que agir assim, no limite da lei. Esse movimento busca corrigir uma distorção salarial absurda que existe, mas busca também o reaparelhamento da instituição da polícia civil. A própria justiça reconhece a baixa produtividade", disse Cristiano Ribeiro.
O presidente do Sinpolpi afirma que hoje possui apoio de várias instituições e que vai continuar lutando para que a categoria consiga o reajuste. “Hoje temos uma decisão do Tribunal de Justiça que reconhece o movimento “Polícia Legal”, também temos o apoio do poder legislativo representado pelos deputados Ismar Marques, Antônio Félix e Marden Meneses, além de outros órgãos, como o Ministério Público e OAB, e mesmo assim o governador insiste em manter uma proposta que já foi rejeitada”, finalizou Cristiano Ribeiro.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Há algum tempo a categoria vem negociando com o governo do estado sobre um reajuste. Na quinta-feira (11), a categoria foi informada sobre o posicionamento do governador Wilson Martins de não aceitar a proposta de 45%.
“Hoje nós ganhamos 25% em relação ao subsídio do delegado. Primeiro nós pleiteamos 60%, depois baixamos para 50% e chegamos para 45% em relação ao subsídio do delegado em 2015. O secretário Paulo Ivan em uma reunião passada pediu para a gente apresentar uma proposição para apresentar ao governador. Ontem foi marcada uma reunião com o secretário Paulo Ivan, juntamente com os deputados Ismar Marques, Antônio Félix e Marden Meneses, o que não aconteceu, haja vista que o secretário alegou que não havia passado pela preciaçao do governador. A noite ele ligou e avisou que o governador desconsiderou a nossa proposta. Que não aceitava os 45% em relação ao subsídio do delegado de polícia reafirmado a proposta anterior de 90%,incidindo sobre o salario atual bastnate defasado da base, proposta esta que já foi rejeitada por duas oportunidades pela categoria”, disse Cristiano Ribeiro.
Segundo o presidente do Sinpolpi, a decisão do governo seria influenciada pelo secretário de segurança pública, Robert Rios.
“Nós sabemos que essa posição do governador é influenciada pelo secretário de segurança, que tem aparecido na mídia atacando a categoria, quando deveria ser um gestor para nos ajudar. Ele começou a disparar uma verdadeira metralhadora giratória em torno da categoria. Desqualificando, chamando de analfabeto, de todo nome, quando ele esquece que quem esta à frente, há 10 anos, da secretaria de segurança pública é exatamente ele. A polícia está vivendo um caos, uma crise nunca antes vivida. O secretário ultimamente tem achincalhado, tem denegrido a imagem da instituição”, disse Cristiano Ribeiro.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Robert Rios
A proposta
O Sinpolpi quer o reajuste de 45% em relação ao subsídio do delegado, escalonado de 2013 a 2015, com duas parcelas por ano, no mês de maio e novembro. Chegando no ano de 2015, chegaria a esse percentua. Já a proposta do governo de 90% é com juros simples e sobre uma base totalmente defasada num lapso temporal de 4 anos e oito parcelas.
“Os 90% seriam um percentual alto, se hoje o nosso salário não fosse tão achatado. Como nossos salários estão rebaixados em 370%, um percentual de 90% para um agente inicial, significa R$ 1.800 dividido em quatro anos, ou seja, em vez de diminuir o fosso com os delegados, faria aumentar. Por isso, a proposta já foi rejeitada”, afirmou Cristiano Ribeiro.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Inácio Lira, da Apocepi, Sergisnando Neto, diretor do Sinpolpi, e Cristiano Ribeiro, presidente do Sinpolpi
Movimento Polícia Legal
Há alguns meses os policiais estão realizando no Piauí o movimento “Polícia Legal”, onde eles reivindicam que irão exercer apenas as suas funções determinadas por lei, o que segundo a categoria, não estava acontecendo. No último dia 27 de junho, uma decisão do desembargador Raimundo Nonato Costa Alencar considerou válido o movimento.
Imagem: TJ / PIDesembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar
“Na decisão judicial conseguimos provar, através de documentos a legitimidade do "Polícia Legal" que não é só de interesse da categoria, mas da sociedade.Na decisão, ele disse que os policiais podem se recusar a fazer alguma coisa que não seja legal, ele chamou isso de justa recusa, porque os policiais tem que agir assim, no limite da lei. Esse movimento busca corrigir uma distorção salarial absurda que existe, mas busca também o reaparelhamento da instituição da polícia civil. A própria justiça reconhece a baixa produtividade", disse Cristiano Ribeiro.
O presidente do Sinpolpi afirma que hoje possui apoio de várias instituições e que vai continuar lutando para que a categoria consiga o reajuste. “Hoje temos uma decisão do Tribunal de Justiça que reconhece o movimento “Polícia Legal”, também temos o apoio do poder legislativo representado pelos deputados Ismar Marques, Antônio Félix e Marden Meneses, além de outros órgãos, como o Ministério Público e OAB, e mesmo assim o governador insiste em manter uma proposta que já foi rejeitada”, finalizou Cristiano Ribeiro.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |