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"Queremos uma solução com a Agespisa", diz Firmino Filho sobre esgotamento sanitário

O gestor garantiu que caso não haja uma reação da companhia de saneamento será necessário buscar outro caminho para resolver o problema

Durante participação no Seminário Gestão em Saneamento, que acontece hoje no Blue Tree Towers Hotel, o prefeito Firmino Filho garantiu que o planejamento da Prefeitura de Teresina é buscar uma solução para o esgotamento sanitário e distribuição de água com a participação da Agespisa. Entretanto, o gestor garantiu que caso não haja uma reação da companhia de saneamento será necessário buscar outro caminho para resolver o problema.

Imagem: ReproduçãoO gestor garantiu que caso não haja uma reação da companhia de saneamento será necessário buscar outro caminho para resolver o problema(Imagem:Reprodução)O gestor garantiu que caso não haja uma reação da companhia de saneamento será necessário buscar outro caminho para resolver o problema

"É inadmissível uma cidade como Teresina ter menos de 20% de cobertura de esgotamento sanitário e ter problemas constantes na distribuição de água. Estamos buscando fortalecer a Arsete para cumprir o seu papel de reguladora e fiscalizadora do serviço público de saneamento. Compreendemos as dificuldades que atravessou e atravessa a Agespisa, mas entendemos que a Agespisa é parte da solução, queremos uma solução com a Agespisa para resolver o problema da água e esgoto", assegurou o tucano no evento que é organizado pelo Sindicato dos Engenheiros do Piauí e pela Federação Nacional dos Engenheiros.

O presidente da Agespisa, Antonio Filho, informou que na atual situação da Agespisa não há como cumprir o contrato de programa firmado em 2011 com a Prefeitura de Teresina para atingir 82% da cobertura de esgotamento sanitário em 2021. Por outro lado, ele garantiu que está somando esforços para encontrar um modelo que resolva a solução. Segundo ele, os principais problemas são de falta de projetos técnicos, captação de recursos e capacidade operacional.

"A Agespisa tem R$ 1 bilhão de dívidas tributárias e trabalhistas. Hoje há R$ 270 milhões de dívidas das prefeituras, cada receita tem que ser disputada, não podemos abrir mão dela. Mas nós vamos dar uma solução. Nossa inadimplência aumentou de 26% para 46% nos últimos anos, mas estamos com a Fundação Getúlio Vargas e conhecendo vários modelos em todo o País para encontrar a alternativa que resolva grande parte dos nossos problemas", afirmou Antonio Filho.

Imagem: ReproduçãoO gestor garantiu que caso não haja uma reação da companhia de saneamento será necessário buscar outro caminho para resolver o problema(Imagem:Reprodução)O gestor garantiu que caso não haja uma reação da companhia de saneamento será necessário buscar outro caminho para resolver o problema

O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Piauí, Antonio Florentino Filho, afirmou que o seminário conta com a participação de engenheiros de 18 estados para discutir qual a melhor alternativa para desentravar os entraves do setor de saneamento básico. "Vamos sair daqui com uma proposta que será discutida em todo o País para levarmos às gestões de saneamento para ajudar a desenvolver o setor".

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