Ministra Carmem Lúcia diz que não faz ""milagre"" e pede voto consciente em visita ao Piauí

 A Ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Carmem Lúcia, visitou na manhã desta terça-feira (10) o Tribunal Superior Eleitoral. A sua chegada ao Estado faz parte de uma série de visitas que a ministra vem realizando nos Tribunais Regionais Eleitorais do Brasil.

Logo após a sua chegada, a ministra fez o descerramento de uma placa inaugurativa na presença do presidente do TRE do Piauí Haroldo Rehem e da presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Eulália Pinheiro.

“Como em todos os Tribunais, estamos conversando com os desembargadores e juiz para saber em quê o Tribunal Superior Eleitoral pode contribuir para garantir mais segurança e garantir que todos os cidadãos possam ter o seu direito ao voto. A minha visita é exatamente para dizer que estamos juntos, para que se impeça qualquer percalço, que não aconteceu em outras eleições brasileiras, se mantenha nesse pleito”, disse a ministra.

Carmem Lúcia afirmou tem conhecimento das dificuldades e da situação precária de cartórios eleitorais de alguns estados, mas afirmou que vai trabalhar para melhorar essa situação e avisou que mesmo com muito trabalho não faz “milagre”.

“Sabemos que há dificuldades e que a situação na capital pode ser bastante diferente da do interior, pode ser uma situação precária, mas eu acredito que a tecnologia vai nos dar soluções para resolver esses problemas. Eu não quero que um juiz imagine que não possa ter acesso ao TRE, mas eu deixo claro que vou fazer o possível para implementar grandes melhorias, mas o que eu faço é direito e não milagre. Porque senão todo mundo estaria ganhando o que queria”, disse a ministra que afirmou que para no Brasil houve mais de 533 mil registros de candidaturas, sendo 530 mil em apenas no dia 5 de julho, último dia destinado ao registro.

A ministra afirmou que haverá uma forte fiscalização e que será deseja que os cidadãos façam votos conscientes. “Estamos trabalhando com todo o rigor para impedir qualquer tipo de conduta vedada, qualquer ilegalidade, para que o voto seja um voto responsável e que votem em candidatos fichas limpa e assim paro o cidadão, o voto limpo”, disse Carmem Lúcia.