A deputada federal Iracema Portella (PP-PI), pronunciou em plenário sobre a reportagem do último 6 de março, no Fantástico, programa da Rede Globo, que apresentou a matéria sobre a violência contra a mulher no Brasil.
A reportagem mostrou dados do Mapa da Violência 2012, pesquisa coordenada pelo sociólogo Júlio Jacobo, na qual Iracema Portella ficou preocupada como ainda é possível conviver com tais situações. A matéria trouxe dados de que, entre 87 países, o Brasil é o 7º que mais mata. São 4,4 assassinatos em cada grupo de 100 mil mulheres. O estado mais violento é o Espírito Santo, com 9,4 homicídios por 100 mil. E o que mata menos é o Piauí, com 2,6 homicídios por 100 mil mulheres.
A pressa de Vilma soma-se à urgência do juiz. “Quando nos chega às mãos esse tipo de violência, a gente decide no máximo em 24 horas, talvez no mesmo horário do expediente”, afirma o juiz José Olindo Gil Barbosa. E a delegada avança, já que neguem escapa do indiciamento: “Aqui é de tudo. Bateu, se faz o procedimento”, garante Vilma, que também é professora de formação.
Mas Iracema citou que os resultados de todos esses esforços coletivos no Piauí, ainda não agradam a delegada, pois se tratando de violência, diz Vilma, “nenhum número é aceitável para mim. Nenhuma morte. Viver em paz é o que é importante. Como se admite uma mulher ser morta pelo seu marido? Porque a mulher não é mais coisa, não é objeto, não é propriedade. Mulher é cidadã e deve ser respeitada”, destaca.
Iracema registrada sua satisfação em ter este exemplo de cidadã em seu Estado. “Estamos de parabéns todos e todas nós piauienses, que lutamos por um mundo com menos violência”, enfatizou Iracema. Na ocasião, Iracema reforçou que muito já se avançou nessas questões, pois o Brasil conta com a Lei Maria da Penha, grande ferramenta para dar um basta na violência contra a mulher. Segundo a deputada piauiense, é preciso, enfim, fortalecer esse instrumento legal para garantir a segurança, o bem-estar e a vida de todas as brasileiras.
Iracema reconhece que faltam delegacias especializadas e juizados de violência doméstica. E que a maioria das delegacias comuns não estão preparadas para receber essas mulheres, que, muitas vezes, chegam abaladas física e emocionalmente, precisando, portanto, de assistência especial, que seja capaz de olhar para elas com atenção.
“Precisamos nos unir cada vez mais e fortalecer essa batalha para que as mulheres brasileiras tenham seus direitos assegurados e possam viver com saúde, dignidade e esperança, livres de todas as formas de violência”, finalizou.
A reportagem mostrou dados do Mapa da Violência 2012, pesquisa coordenada pelo sociólogo Júlio Jacobo, na qual Iracema Portella ficou preocupada como ainda é possível conviver com tais situações. A matéria trouxe dados de que, entre 87 países, o Brasil é o 7º que mais mata. São 4,4 assassinatos em cada grupo de 100 mil mulheres. O estado mais violento é o Espírito Santo, com 9,4 homicídios por 100 mil. E o que mata menos é o Piauí, com 2,6 homicídios por 100 mil mulheres.
Imagem: ReproduçãoIracema Portella
Iracema falou da espetacular dedicação da delegada Vilma Alves, que, mesmo reconhecendo o Piauí também machista, o trabalho é com eficácia. “Na polícia não se deve cochilar. Não deixe a madrugada chegar, tem que ser imediato”, alerta a atenta delegada.A pressa de Vilma soma-se à urgência do juiz. “Quando nos chega às mãos esse tipo de violência, a gente decide no máximo em 24 horas, talvez no mesmo horário do expediente”, afirma o juiz José Olindo Gil Barbosa. E a delegada avança, já que neguem escapa do indiciamento: “Aqui é de tudo. Bateu, se faz o procedimento”, garante Vilma, que também é professora de formação.
Mas Iracema citou que os resultados de todos esses esforços coletivos no Piauí, ainda não agradam a delegada, pois se tratando de violência, diz Vilma, “nenhum número é aceitável para mim. Nenhuma morte. Viver em paz é o que é importante. Como se admite uma mulher ser morta pelo seu marido? Porque a mulher não é mais coisa, não é objeto, não é propriedade. Mulher é cidadã e deve ser respeitada”, destaca.
Iracema registrada sua satisfação em ter este exemplo de cidadã em seu Estado. “Estamos de parabéns todos e todas nós piauienses, que lutamos por um mundo com menos violência”, enfatizou Iracema. Na ocasião, Iracema reforçou que muito já se avançou nessas questões, pois o Brasil conta com a Lei Maria da Penha, grande ferramenta para dar um basta na violência contra a mulher. Segundo a deputada piauiense, é preciso, enfim, fortalecer esse instrumento legal para garantir a segurança, o bem-estar e a vida de todas as brasileiras.
Iracema reconhece que faltam delegacias especializadas e juizados de violência doméstica. E que a maioria das delegacias comuns não estão preparadas para receber essas mulheres, que, muitas vezes, chegam abaladas física e emocionalmente, precisando, portanto, de assistência especial, que seja capaz de olhar para elas com atenção.
“Precisamos nos unir cada vez mais e fortalecer essa batalha para que as mulheres brasileiras tenham seus direitos assegurados e possam viver com saúde, dignidade e esperança, livres de todas as formas de violência”, finalizou.
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