Judiciário inaugura Centro de Pacificação que vai unir ações da justiça piauiense

Várias autoridades do judiciário piauiense participaram na manhã desta sexta-feira (9) da inauguração do Centro de Pacificação Social do Piauí na sede do Centro Nacional de Cultura da Justiça (CENAJUS). O Centro fará a convergência das ações de conciliação da Justiça Federal no Piauí, Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal de Justiça do Piauí e também auxiliará na resolução de conflitos que envolvem o Poder Judiciário.

Estiveram presentes a Corregedora Nacional de Justiça ministra Eliana Calmon, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), desembargador Olindo Menezes, o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Aldir Passarinho Filho, além de presidentes das Casas Judiciárias do Estado, desembargadores federais, magistrados e representantes de instituições como Ministério Público Federal e OAB-PI.


O juiz e diretor do Fórum da Seção Judiciária, Carlos Augusto Pires Brandão, que foi um dos incentivadores do projeto afirmou que o objetivo é fazer com que a instituição sirva como um meio de conciliação. “Esse é um momento histórico no Brasil, a idéia é tornar a conciliação uma maneira mais fácil de fazer com que a justiça aja de maneira mais ágil. Não só para resolver os problemas formalmente, mas para pacificar o assunto entre as partes envolvidas” disse o juiz Carlos Brandão.


A ministra Eliana Calmon afirmou que a idéia de integrar vários órgãos da Justiça é um meio de tornar o processo mais organizado e transparente. “O crime organizado ensinou que temos que nos organizar e é nesse momento que aprendemos que não podemos ficar em ilhas isoladas. Temos que nos unir, para tornar o sistema mais ágil e eficaz. Este projeto é a cara da cidadania, a solução dos conflitos. Eu acredito em um trabalho da justiça partilhada, temos muito ainda que resolver os problemas da justiça brasileira, porque muitos dizem que ela não funciona e somos nós que vamos fazer ela funcionar. Estamos provando que verba pública não é tudo, mas força de determinação sim. Vamos dar o exemplo de que é possível mudar a justiça brasileira”, finalizou a ministra.