O presidente da Agespisa, Raimundo Nogueira Neto, anunciou durante entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (27), que será realizada uma audiência pública no dia 14 de dezembro para discutir a possibilidade de a empresa privatizar alguns serviços a fim de resolver alguns serviços da Agespisa.Essa possibilidade não foi bem recebida pelos servidores, que entraram no auditório onde acontecia a coletiva e criticaram a atitude do presidente aos gritos de “Fora”.
Segundo o presidente, a ideia é que a empresa coloque 30% dos seus serviços para serem realizadas por empresas privadas, que ficariam responsabilizadas por realizar o saneamento básico em regiões mais críticas da capital. Raimundo Neto afirmou que essa privatização dos serviços não acarretaria em um aumento do que é pago pela população e que elas seriam sub-delegadas pela empresa.
“A ideia da audiência é discutir os problemas da Agespisa, pois os consumidores não estão satisfeitos com os nossos serviços. Teresina Tem 160 anos e só temos cerca de 17 a 20% de saneamento. Não podemos esperar mais 160 anos para mais 17%. Não temos capacidade de investimento e estamos endividados em mais de 1 bilhão de reais. Não temos mais capacidade de investimento.Então essa é uma sugestão que será discutida com os servidores e terá a participação do Ministério Público. A decisão final é do governador”, disse Raimundo Neto.
“Eles fecharam para colocar todo o sistema operacional e comercial para privatizar, que é exatamente a parte que mais fatura na empresa. Eles vão entregar 60% da empresa. O problema aqui é que sempre entregam tudo a grupos políticos, se colocassem um técnico, ou alguém da casa, não haveria esse problema. Não estamos falidos, há como investir”, disse Florentino Neto.
O presidente Raimundo Neto negou a privatização da empresa e reafirmou que essa seria a única maneira da Agespisa cumprir as metas estabelecidas através de um acordo feito com a prefeitura de Teresina.
“Investigamos vários tipos de modelos, e esse vem dado certo em alguns estados e até países. A empresa vai receber pelo serviço que pagar. Ela terá um prazo de até 30 anos e depois esse serviço retorna para a Agespisa. Não estamos vendendo aditivo da empresa, é importante que se coloque isso. O objetivo da Agespisa é atender o consumidor e estamos buscando isso. Não podemos deixar que regiões como o Jacinta Andrade e Santa Maria da Codipi continuem sem água ou saneamento. Essas pessoas vão esperar quanto tempo por esse benefício?Não podemos dar todo o ano as mesmas desculpas e ficar esperando recursos do governo federal ou emendas da bancada federal”, disse Raimundo Neto.
Segundo o presidente, a audiência pública será realizada no dia 14 de dezembro e terá a participação de vários representantes. Se o governo aceitar a sugestão, será aberta uma licitação pública, onde30% vão ser colocados para concorrência. Raimundo Neto já pediu sua exoneração no cargo de presidente da Agespisa e outro deve assumir até o fim de dezembro.
Curta a página do GP1 no facebook: http://www.facebook.com/PortalGP1
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Raimundo Neto, presidente da Agespisa
![Raimundo Filho, presidente da Agespisa(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1) Raimundo Filho, presidente da Agespisa(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/raimundo-filho-presidente-da-agespisa-156109.jpg)
Segundo o presidente, a ideia é que a empresa coloque 30% dos seus serviços para serem realizadas por empresas privadas, que ficariam responsabilizadas por realizar o saneamento básico em regiões mais críticas da capital. Raimundo Neto afirmou que essa privatização dos serviços não acarretaria em um aumento do que é pago pela população e que elas seriam sub-delegadas pela empresa.
“A ideia da audiência é discutir os problemas da Agespisa, pois os consumidores não estão satisfeitos com os nossos serviços. Teresina Tem 160 anos e só temos cerca de 17 a 20% de saneamento. Não podemos esperar mais 160 anos para mais 17%. Não temos capacidade de investimento e estamos endividados em mais de 1 bilhão de reais. Não temos mais capacidade de investimento.Então essa é uma sugestão que será discutida com os servidores e terá a participação do Ministério Público. A decisão final é do governador”, disse Raimundo Neto.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Servidores criticam a privatização
A ideia de privatizar alguns serviços desagradou os servidores que participaram da coletiva e afirmaram que o presidente estava mentindo, pois acreditam que a ideia é a privatização total da empresa. Segundo o servidor Florentino Neto, a empresa vai mandar privatizar 60% dos serviços e as empresas privadas ficarão com a parte mais lucrativa da Agespisa.![Servidores criticam a privatização(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1) Servidores criticam a privatização(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/servidores-criticam-a-privatizacao-156118.jpg)
“Eles fecharam para colocar todo o sistema operacional e comercial para privatizar, que é exatamente a parte que mais fatura na empresa. Eles vão entregar 60% da empresa. O problema aqui é que sempre entregam tudo a grupos políticos, se colocassem um técnico, ou alguém da casa, não haveria esse problema. Não estamos falidos, há como investir”, disse Florentino Neto.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Florentino Neto durante manifestação na Agespisa
![Florentino Neto durante manifestação na Agespisa(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1) Florentino Neto durante manifestação na Agespisa(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/florentino-neto-durante-manifestacao-na-agespisa-156112.jpg)
O presidente Raimundo Neto negou a privatização da empresa e reafirmou que essa seria a única maneira da Agespisa cumprir as metas estabelecidas através de um acordo feito com a prefeitura de Teresina.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Raimundo Nogueira Neto
![Raimundo Nogueira Neto(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1) Raimundo Nogueira Neto(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/raimundo-nogueira-neto-156120.jpg)
“Investigamos vários tipos de modelos, e esse vem dado certo em alguns estados e até países. A empresa vai receber pelo serviço que pagar. Ela terá um prazo de até 30 anos e depois esse serviço retorna para a Agespisa. Não estamos vendendo aditivo da empresa, é importante que se coloque isso. O objetivo da Agespisa é atender o consumidor e estamos buscando isso. Não podemos deixar que regiões como o Jacinta Andrade e Santa Maria da Codipi continuem sem água ou saneamento. Essas pessoas vão esperar quanto tempo por esse benefício?Não podemos dar todo o ano as mesmas desculpas e ficar esperando recursos do governo federal ou emendas da bancada federal”, disse Raimundo Neto.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Manifestação dos urbanitários durante entrevista coletiva na Agespisa
![Manifestação dos urbanitários durante entrevista coletiva na Agespisa(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1) Manifestação dos urbanitários durante entrevista coletiva na Agespisa(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/manifestacao-dos-urbanitarios-durante-entrevista-coletiva-na-agespisa-156110.jpg)
Segundo o presidente, a audiência pública será realizada no dia 14 de dezembro e terá a participação de vários representantes. Se o governo aceitar a sugestão, será aberta uma licitação pública, onde30% vão ser colocados para concorrência. Raimundo Neto já pediu sua exoneração no cargo de presidente da Agespisa e outro deve assumir até o fim de dezembro.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Servidores protestam
![Servidores protestam(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1) Servidores protestam(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/servidores-protestam-156121.jpg)
Curta a página do GP1 no facebook: http://www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |