A Procuradora –Geral de Justiça Zélia Saraiva realizou nesta sexta-feira (16) uma coletiva de imprensa para esclarecer notícias vinculadas nos meios de comunicação de que o Ministério Público do Piauí estaria omisso no caso da universitária Fernanda Lages que foi encontrada morta no prédio em obras do Ministério Público Federal no dia 25 de agosto.
A Procuradora informou que o Ministério vem acompanhando o caso desde o dia da morte da estudante. O promotor Marco Túlio do Ministério Público Federal veio pessoalmente à Teresina, para saber mais informações sobre o trabalho do MP no caso Fernanda Lages que tem tido grande repercussão no Estado.
O promotor foi informado que as investigações ainda estão na fase de investigação que compete à polícia civil e que cabe ao Ministério Público acompanhar e fiscalizar o andamento das investigações.
Durante a coletiva, a promotora assinou a portaria que nomeia os Promotores de Justiça José Eliardo de Sousa Cabral e Ubiracy de Sousa Rocha para se juntar ao promotor João Mendes Benigno Filho que já acompanhava o caso.
O promotor José Eliardo já trabalhou em grandes casos no Piauí, entre eles, as investigações contra o crime organizado no Estado, tendo se destacado na época com o seu trabalho.
Inquérito pode ser prorrogado
Com mais de 20 dias após a morte da estudante, a promotora informou que o inquérito pode ser prorrogado. “Como em qualquer caso, o delegado pode pedir a prorrogação. O importante é que o caso seja resolvido”, informou a procuradora Zélia Saraiva.
No final da entrevista, a procuradora disse que o Ministério vem trabalhando de maneira correta e está de prontidão para receber a família ou o advogado, caso tenham dúvidas sobre o andamento do caso.
Confira na íntegra a nota enviada pelo Ministério Público:
A respeito de notícias veiculadas nos órgãos de comunicação colocando o Ministério Público Estadual como omisso na investigação da morte de Fernanda Lages Veras, ocorrida em 25 de agosto de 2011, a Procuradora-Geral de Justiça, Dra. Zélia Saraiva Lima, vem esclarecer à sociedade piauiense que a citada especulação não corresponde à realidade dos fatos.
Com efeito, desde o dia exato da morte da estudante acima referida até o momento atual, o Ministério Público está, permanentemente, atuando para a elucidação do caso, da forma mais ágil possível e com o empenho e a cautela que a situação demanda.
Assim é que o Promotor de Justiça João Benigno Filho compareceu ao local da morte da vítima no dia em que tal fato aconteceu, acompanhou a necrópsia realizada em seu corpo e passou a participar da coleta das demais provas que têm se mostrado necessárias no âmbito da investigação policial. Além disso, a investigação citada tem contado com o auxílio da Coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais do Estado do Piauí, Promotora de Justiça Luzijones Felipe de Carvalho Façanha, e ainda do Promotor de Justiça oficiante em matéria criminal Antonio Rodrigues de Moura.
Além da atuação acima referida, quando o inquérito policial for remetido para o Ministério Público do Estado do Piauí será analisado pelos três Promotores de Justiça que compõem o Núcleo das Promotorias do tribunal do Júri da Comarca de Teresina, Promotores de Justiça João Mendes Benigno Filho, José Eliardo de Sousa Cabral e Ubiracy de Sousa Rocha
Adianta-se, ainda, que o Ministério Público do Estado do Piauí sempre esteve disponível para atender os familiares da vítima e seu advogado, os quais se reuniram com o Promotor de Justiça João Mendes Benigno Filho, juntamente com os Delegados que atuam no caso, na sede da Comissão de Combate ao Crime Organizado - CICO.
Urge ser esclarecido que a morte de Fernanda Lages Veras é situação que deve ser apurada pela Polícia Civil do Estado do Piauí com o acompanhamento do Ministério Público do Estado do Piauí, o qual tem essa atribuição privativa disciplinada pela Constituição Federal Brasileira.
O Ministério Público do Estado do Piauí está devidamente ciente da sua responsabilidade de atuação no caso da morte de Fernanda Lages Veras e em tantas outras noticias de crimes ocorridos no Piauí, com o objetivo de encontrar a verdade dos fatos, que só pode ser alcançada com o trabalho criterioso e cauteloso, realizado sem qualquer açodamento e longe de paixões ou emoções que possam anuviar a percepção correta dos acontecimentos. Na situação específica em comento, pode a sociedade acreditar que todas as medidas adequadas e necessárias estão sendo adotadas para a elucidação da morte da estudante, dentro do prazo legal.
Vale ao final destacar que o Ministério Público Estadual pauta a sua atuação pelo interesse público e é neste sentido que estamos trabalhando firmemente tanto no caso Fernanda Lages, como em todos os demais.
A Procuradora informou que o Ministério vem acompanhando o caso desde o dia da morte da estudante. O promotor Marco Túlio do Ministério Público Federal veio pessoalmente à Teresina, para saber mais informações sobre o trabalho do MP no caso Fernanda Lages que tem tido grande repercussão no Estado.
O promotor foi informado que as investigações ainda estão na fase de investigação que compete à polícia civil e que cabe ao Ministério Público acompanhar e fiscalizar o andamento das investigações.
Durante a coletiva, a promotora assinou a portaria que nomeia os Promotores de Justiça José Eliardo de Sousa Cabral e Ubiracy de Sousa Rocha para se juntar ao promotor João Mendes Benigno Filho que já acompanhava o caso.
Imagem: Mírian Gomes/GP1Procuradora Zélia assina portaria
O promotor José Eliardo já trabalhou em grandes casos no Piauí, entre eles, as investigações contra o crime organizado no Estado, tendo se destacado na época com o seu trabalho.
Inquérito pode ser prorrogado
Com mais de 20 dias após a morte da estudante, a promotora informou que o inquérito pode ser prorrogado. “Como em qualquer caso, o delegado pode pedir a prorrogação. O importante é que o caso seja resolvido”, informou a procuradora Zélia Saraiva.
No final da entrevista, a procuradora disse que o Ministério vem trabalhando de maneira correta e está de prontidão para receber a família ou o advogado, caso tenham dúvidas sobre o andamento do caso.
Imagem: Mírian Gomes/GP1Entrevista coletiva com os promotores do caso Fernanda Lages
Confira na íntegra a nota enviada pelo Ministério Público:
A respeito de notícias veiculadas nos órgãos de comunicação colocando o Ministério Público Estadual como omisso na investigação da morte de Fernanda Lages Veras, ocorrida em 25 de agosto de 2011, a Procuradora-Geral de Justiça, Dra. Zélia Saraiva Lima, vem esclarecer à sociedade piauiense que a citada especulação não corresponde à realidade dos fatos.
Com efeito, desde o dia exato da morte da estudante acima referida até o momento atual, o Ministério Público está, permanentemente, atuando para a elucidação do caso, da forma mais ágil possível e com o empenho e a cautela que a situação demanda.
Assim é que o Promotor de Justiça João Benigno Filho compareceu ao local da morte da vítima no dia em que tal fato aconteceu, acompanhou a necrópsia realizada em seu corpo e passou a participar da coleta das demais provas que têm se mostrado necessárias no âmbito da investigação policial. Além disso, a investigação citada tem contado com o auxílio da Coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais do Estado do Piauí, Promotora de Justiça Luzijones Felipe de Carvalho Façanha, e ainda do Promotor de Justiça oficiante em matéria criminal Antonio Rodrigues de Moura.
Além da atuação acima referida, quando o inquérito policial for remetido para o Ministério Público do Estado do Piauí será analisado pelos três Promotores de Justiça que compõem o Núcleo das Promotorias do tribunal do Júri da Comarca de Teresina, Promotores de Justiça João Mendes Benigno Filho, José Eliardo de Sousa Cabral e Ubiracy de Sousa Rocha
Adianta-se, ainda, que o Ministério Público do Estado do Piauí sempre esteve disponível para atender os familiares da vítima e seu advogado, os quais se reuniram com o Promotor de Justiça João Mendes Benigno Filho, juntamente com os Delegados que atuam no caso, na sede da Comissão de Combate ao Crime Organizado - CICO.
Urge ser esclarecido que a morte de Fernanda Lages Veras é situação que deve ser apurada pela Polícia Civil do Estado do Piauí com o acompanhamento do Ministério Público do Estado do Piauí, o qual tem essa atribuição privativa disciplinada pela Constituição Federal Brasileira.
O Ministério Público do Estado do Piauí está devidamente ciente da sua responsabilidade de atuação no caso da morte de Fernanda Lages Veras e em tantas outras noticias de crimes ocorridos no Piauí, com o objetivo de encontrar a verdade dos fatos, que só pode ser alcançada com o trabalho criterioso e cauteloso, realizado sem qualquer açodamento e longe de paixões ou emoções que possam anuviar a percepção correta dos acontecimentos. Na situação específica em comento, pode a sociedade acreditar que todas as medidas adequadas e necessárias estão sendo adotadas para a elucidação da morte da estudante, dentro do prazo legal.
Vale ao final destacar que o Ministério Público Estadual pauta a sua atuação pelo interesse público e é neste sentido que estamos trabalhando firmemente tanto no caso Fernanda Lages, como em todos os demais.
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