Os servidores da Agespisa realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (22), contra um acordo da Agespisa com a empresa CRC- Central de Recuperação de Débitos. Os servidores ameçam entrar em greve na próxima semana se o contrato não for suspenso.
Como o portal GP1 já divulgou, o presidente da Agespisa, Raimundo Neto e Silva Nogueira Lima, indicado pelo irmão e senador Ciro Nogueira, assinou sozinho uma “Resolução de Diretoria” em 04 de novembro, aprovando, em caráter de urgência, uma norma de procedimento relativa a parcelamento de débitos credenciando a empresa CRC, para executar os serviços de recebimento, notificação e cobrança de débitos de contas de fornecimento de águas e esgotamento sanitário. O acordo aconteceu sem um processo de licitação.
A reportagem informa que a Agespisa fechou um contrato de R$ 1,4 milhão com a CRC para trabalhar na área do setor comercial, que de acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Urbanitáros Francisco Ferreira irá fazer o mesmo trabalho dos funcinários daquela empresa. “O presidente colocou trabalhadores terceirizados para fazer o trabalho realizado há anos pelos funcionários da Agespisa. Eles preferem pagar para contratar terceirzados do que investir no próprio funcionário. Essa medida é autoritária e ditatorial e acontece desde o dia 4 de novembro, sem avisar aos funcionários, tiraram a senha de acesso ao sistema responsável pelo setor comercial, que é o principal da empresa pois cuida da arrecadação do dinheiro. Esse contrato é ilegal, principalmente em uma área que é essencial para o seu funcionamento. Esse contrato é nojento e parece que esse presidente veio para acabar com a Agespisa ”, disse Francisco Ferreira ao portal GP1.
Os servidores acreditam que o diretor Raimundo Neto esteja tentando privatizar a empresa, e que o próximo passo seria colocar outra empresa privada para trabalhar na área de arquivos da Agespisa. “Vão colocar pessoas despreparadas, que não sabem nada de saneamento, para tratar com o público e negociar as dívidas. Essa empresa já prestou serviço para a Agespisa e foi uma porcaria. Isso foi há alguns anos atrás, recebeu dinheiro e eu não vi nenhum serviço que ela tenha feito. Eles não possuem nenhuma estrutura e devem usar os nossos computadores e os nossos postos para fazer esse trabalho. Já que estão pagando, que usem a sua instalações e não a da empresa. O que eu sei é que os servidores da Agespisa não vão treinar esses terceirizados”, disse o vice-presidente do sindicato dos urbanitários.
Outra reclamação feita pelos servidores é que o contrato está prejudicando a população, já que para fazer determinados pagamentos e quitação de dívidas, é preciso que o usuário se dirija a regional responsavél pela negociação. Como os servidores estão sem a senha de acesso ao sistema, os acordos não estão sendo feitos. “Teve o caso de um senhor que viajou 300km, foi para a cidade de Bom Jesus e chegou lá, não pôde fechar o acordo, porque o funcionário da Agespisa está sem acesso ao sistema. Já são quase 20 dias sem arrecadar dinheiro, desse jeito a empresa não aguenta”, disse o manifestante Cândido da Costa.
Os servidores reclamam que os diretores estão confiando no trabalho dos terceirizados e não nos funcionários. Por causa dessas medidas, os servidores aprovaram enviar um encaminhamento ao Ministério Público, para que enterceda no caso. Também vão marcar audiências públicas com vereadores e deputados e vão fazer uma paralisação de um dia e se o problema não for resolvido, pode haver uma greve geral.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Manifestação na Agespisa reúne vários servidores
Como o portal GP1 já divulgou, o presidente da Agespisa, Raimundo Neto e Silva Nogueira Lima, indicado pelo irmão e senador Ciro Nogueira, assinou sozinho uma “Resolução de Diretoria” em 04 de novembro, aprovando, em caráter de urgência, uma norma de procedimento relativa a parcelamento de débitos credenciando a empresa CRC, para executar os serviços de recebimento, notificação e cobrança de débitos de contas de fornecimento de águas e esgotamento sanitário. O acordo aconteceu sem um processo de licitação.
A reportagem informa que a Agespisa fechou um contrato de R$ 1,4 milhão com a CRC para trabalhar na área do setor comercial, que de acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Urbanitáros Francisco Ferreira irá fazer o mesmo trabalho dos funcinários daquela empresa. “O presidente colocou trabalhadores terceirizados para fazer o trabalho realizado há anos pelos funcionários da Agespisa. Eles preferem pagar para contratar terceirzados do que investir no próprio funcionário. Essa medida é autoritária e ditatorial e acontece desde o dia 4 de novembro, sem avisar aos funcionários, tiraram a senha de acesso ao sistema responsável pelo setor comercial, que é o principal da empresa pois cuida da arrecadação do dinheiro. Esse contrato é ilegal, principalmente em uma área que é essencial para o seu funcionamento. Esse contrato é nojento e parece que esse presidente veio para acabar com a Agespisa ”, disse Francisco Ferreira ao portal GP1.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Vice-Presidente dos Urbanitários Francisco Ferreira
Os servidores acreditam que o diretor Raimundo Neto esteja tentando privatizar a empresa, e que o próximo passo seria colocar outra empresa privada para trabalhar na área de arquivos da Agespisa. “Vão colocar pessoas despreparadas, que não sabem nada de saneamento, para tratar com o público e negociar as dívidas. Essa empresa já prestou serviço para a Agespisa e foi uma porcaria. Isso foi há alguns anos atrás, recebeu dinheiro e eu não vi nenhum serviço que ela tenha feito. Eles não possuem nenhuma estrutura e devem usar os nossos computadores e os nossos postos para fazer esse trabalho. Já que estão pagando, que usem a sua instalações e não a da empresa. O que eu sei é que os servidores da Agespisa não vão treinar esses terceirizados”, disse o vice-presidente do sindicato dos urbanitários.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Servidores da Agespisa tem medo de privatização da empresa
Outra reclamação feita pelos servidores é que o contrato está prejudicando a população, já que para fazer determinados pagamentos e quitação de dívidas, é preciso que o usuário se dirija a regional responsavél pela negociação. Como os servidores estão sem a senha de acesso ao sistema, os acordos não estão sendo feitos. “Teve o caso de um senhor que viajou 300km, foi para a cidade de Bom Jesus e chegou lá, não pôde fechar o acordo, porque o funcionário da Agespisa está sem acesso ao sistema. Já são quase 20 dias sem arrecadar dinheiro, desse jeito a empresa não aguenta”, disse o manifestante Cândido da Costa.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Sindicato dos Urbanitários fazem reivindicação
Os servidores reclamam que os diretores estão confiando no trabalho dos terceirizados e não nos funcionários. Por causa dessas medidas, os servidores aprovaram enviar um encaminhamento ao Ministério Público, para que enterceda no caso. Também vão marcar audiências públicas com vereadores e deputados e vão fazer uma paralisação de um dia e se o problema não for resolvido, pode haver uma greve geral.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Manifestantes votam pedem providências as autoridades
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