Os promotores de justiça Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral afirmaram, em entrevista a um programa de televisão local, que não ficaram satisfeitos com o relatório final da polícia civil sobre o caso Fernanda Lages e reafirmaram que a Comissão Investigadora do Crime Organizado (CICO) não tem condições de realizar qualquer trabalho contra alguém poderoso.
Ubiraci Rocha afirmou que não ficou satisfeito com o resultado do laudo e que se a polícia civil tivesse formalizado o pedido de prorrogação do prazo, o Ministério Público teria entendido. “Agora eles divulgam um inquérito onde o nome de Fernanda quase não aparece, só tem Ministério Público. Tenho até receio de agora a polícia dizer que foram os promotores que mataram a Fernanda. Na entrevista coletiva o que nós vimos foi uma polícia acuada e envergonhada pelo o que estava mostrando. Se existe algo pendente, como a entrega do resultado do DNA, esse é um motivo razoável que explicaria uma prorrogação”, disse o promotor.
Eliardo Cabral reafirmou o que tem dito sobre ter alguém poderoso estar envolvido no crime da estudante, disse que sabe quem é, mas que não pode revelar. Ele também afirmou que a CICO não consegue realizar investigações contra alguém muito poderoso.
“Não tem segredo sobre quem nós suspeitamos se o povo inteirinho já sabe. As minhas manifestações são todas no mesmo sentido. A CICO está sucateada, ela deveria investigar até poderoso, mas de lá foram tirados os melhores e colocaram esse jovens, que são boas pessoas, mas que são inexperientes e oprimidos, pois não tem independência para realizar seus trabalhos. Me impressiona um Secretário de Segurança sem muita força”, disse o promotor Eliardo Cabral.
O promotor Ubiraci Rocha criticou o trabalho da polícia afirmando que a instituição passa documentos do caso para a imprensa, mas não para o Ministério Público. “Eles não podem ter sigilo com o Ministério Público. Existe um problema quando deixa de ter seu papel como policial, para ficar conversando no Facebook, twitter e nessas redes sociais”, criticou o promotor.
Eliardo Cabral finalizou a entrevista informando que ainda não vai divulgar de quem suspeita. “Já fomos ameaçados de processo quando não falamos nada, imagina se a gente disser, mas nós temos provas suficientes para fazer uma denúncia”, disse o promotor.
Nessa quarta-feira (26), o Ministério Público pretende ouvir a tia da vítima, Cassandra Lages, o delegado do 5° DP Mamede Rodrigues e o jornalista Arimateia Azevedo.
Ubiraci Rocha afirmou que não ficou satisfeito com o resultado do laudo e que se a polícia civil tivesse formalizado o pedido de prorrogação do prazo, o Ministério Público teria entendido. “Agora eles divulgam um inquérito onde o nome de Fernanda quase não aparece, só tem Ministério Público. Tenho até receio de agora a polícia dizer que foram os promotores que mataram a Fernanda. Na entrevista coletiva o que nós vimos foi uma polícia acuada e envergonhada pelo o que estava mostrando. Se existe algo pendente, como a entrega do resultado do DNA, esse é um motivo razoável que explicaria uma prorrogação”, disse o promotor.
Imagem: Manuela Coelho / GP1Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha
Eliardo Cabral reafirmou o que tem dito sobre ter alguém poderoso estar envolvido no crime da estudante, disse que sabe quem é, mas que não pode revelar. Ele também afirmou que a CICO não consegue realizar investigações contra alguém muito poderoso.
“Não tem segredo sobre quem nós suspeitamos se o povo inteirinho já sabe. As minhas manifestações são todas no mesmo sentido. A CICO está sucateada, ela deveria investigar até poderoso, mas de lá foram tirados os melhores e colocaram esse jovens, que são boas pessoas, mas que são inexperientes e oprimidos, pois não tem independência para realizar seus trabalhos. Me impressiona um Secretário de Segurança sem muita força”, disse o promotor Eliardo Cabral.
Imagem: Manuela Coelho/GP1Promotor Eliardo Cabral
O promotor Ubiraci Rocha criticou o trabalho da polícia afirmando que a instituição passa documentos do caso para a imprensa, mas não para o Ministério Público. “Eles não podem ter sigilo com o Ministério Público. Existe um problema quando deixa de ter seu papel como policial, para ficar conversando no Facebook, twitter e nessas redes sociais”, criticou o promotor.
Imagem: Manuela Coelho/GP1Promtor Ubiraci Rocha.
Eliardo Cabral finalizou a entrevista informando que ainda não vai divulgar de quem suspeita. “Já fomos ameaçados de processo quando não falamos nada, imagina se a gente disser, mas nós temos provas suficientes para fazer uma denúncia”, disse o promotor.
Nessa quarta-feira (26), o Ministério Público pretende ouvir a tia da vítima, Cassandra Lages, o delegado do 5° DP Mamede Rodrigues e o jornalista Arimateia Azevedo.
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