O Piauí registrou uma redução na severidade da seca entre fevereiro e março, com a área afetada pelo fenômeno diminuindo de 62% para 56%. Esta é a menor extensão de seca no estado desde maio de 2023, quando o fenômeno atingiu 29% do território. Além disso, o estado deixou de registrar seca grave em seu território, e a seca moderada foi reduzida de 33% para 19%. O levantamento foi feito pelo Monitor de Secas do Governo Federal .

Em um panorama mais amplo, onze unidades da Federação apresentaram um abrandamento da seca no mesmo período, incluindo Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rondônia. No entanto, em seis estados, a seca se intensificou: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins.

Por outro lado, a seca permaneceu estável em sete unidades da Federação: Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe. O Rio Grande do Sul e Santa Catarina não registraram o fenômeno, que também deixou de ser verificado no Rio de Janeiro.

Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sul apresentou a melhor condição, com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina livres de seca em março. O Centro-Oeste, por sua vez, registrou a maior intensidade do fenômeno, com seca extrema em 4% da região e seca grave em 17% de seu território.

Finalmente, é importante destacar que, entre fevereiro e março, a área total afetada pela seca no Brasil caiu de 6,84 milhões para 6,41 milhões de km², o que corresponde a 75% do território nacional. O Amazonas lidera a área total com seca em março, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais.