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Teresina - Piauí

Juiz marca Júri Popular do acusado de matar ex-esposa com 21 facadas em Teresina

O crime ocorreu em 27 de novembro de 2023, na frente dos filhos que ele tinha com a vítima.

O juiz Ronaldo Paiva Nunes Marreiros, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, marcou para esta quinta-feira (20) o julgamento de Valmir Feitosa dos Santos, acusado de matar a ex-mulher com 21 golpes de faca. O crime ocorreu em 27 de novembro de 2023, na frente dos filhos que ele tinha com a vítima, Liana Linhares Lopes.

A pauta do julgamento foi assinada pelo magistrado e divulgada no dia 12 de fevereiro. O júri acontecerá no Auditório do Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto, situado no bairro Cabral, no Centro da capital piauiense.


Foto: ReproduçãoValmir Feitosa dos Santos e Liana Linhares Lopes
Valmir Feitosa dos Santos e Liana Linhares Lopes

Conforme a pronúncia do juiz Ronaldo Paiva Nunes Marreiros, Valmir é réu pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe; meio cruel; uso de recurso que dificultou a defesa da vítima; e feminicídio).

Denúncia

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Piauí (MP-PI), Valmir Feitosa e Liana Linhares mantiveram um relacionamento por 13 anos e, juntos, tiveram três filhos. Durante esse período, episódios de violência praticados pelo réu contra a vítima eram recorrentes.

No dia 27 de novembro de 2023, por volta das 22h, o acusado desferiu 21 golpes de faca na ex-companheira, que morreu em decorrência das lesões. O representante ministerial alegou que o crime teria sido motivado pelo fato de o acusado não se conformar com o fim do relacionamento. Ele foi preso em flagrante no dia seguinte.

Vítima tinha medida protetiva

Liana Linhares Lopes tinha uma medida protetiva de urgência contra o ex-companheiro, concedida em 12 de junho de 2023, cerca de quatro meses antes do crime.

Aos agentes da Polícia Civil do Piauí, o irmão da vítima relatou que ela sofria constantes ameaças por parte do ex-marido desde o fim do relacionamento, afirmando que, se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém. Isso fez com que a mulher registrasse Boletim de Ocorrência e pedisse uma medida protetiva contra Valmir Feitosa.

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