Joelina Magalhães, mãe do pequeno Heitor, diagnosticado com torcicolo congênito, está fazendo uma vaquinha para ajudar no tratamento do filho, de apenas oito meses de idade, que terá que usar uma órtese craniana, conhecida como "capacetinho". O objeto custa em torno de R$ 15 mil.
Em entrevista, a mãe de Heitor comentou que a família tem passado por dificuldades financeiras, devido a um assalto que o pai da criança sofreu, e não tem condições de comprar o objeto. Ela ainda ressaltou que foi vítima de negligência médica, já que levou o pequeno a vários especialistas desde seu nascimento, quando percebeu a dificuldade do filho em virar o rosto, mas nenhum médico fez o diagnóstico correto em tempo hábil para o tratamento somente com fisioterapia.
“Desde quando ele nasceu, percebemos que ele tinha o pescoço mais enrijecido. Ele não foi de parto normal e nasceu prematuro, com baixo peso. Quando ele nasceu já procurei vários profissionais para saber se isso era normal, pois ele ficava com o pescoço bem duro, não conseguindo virar de um lado para o outro. Todos os profissionais diziam que era normal para a idade dele. Até que ele completou de cinco a seis meses, fui atrás de outra profissional e ela diagnosticou um torcicolo congênito. Isso já era para ter sido tratado desde quando ele tinha um mês de idade. Se tivesse tratado ele nem precisaria estar usando a órtese craniana, sendo tratado apenas com fisioterapia. Levamos até um fisioterapeuta osteopata e ela falou que poderia fazer algumas sessões e se não tivesse resultado, a indicação seria direta para a órtese craniana. No final da sessão ela não teve os resultados satisfatórios, fazendo a medição do crânio e escaneamento 3D. Aí constou que ele tem dois tipos de assimetria. Uma delas está no modo severo, que só pode ser tratada com uso da órtese. Fomos atrás de vários orçamentos e não é produzida em Teresina, sendo o local mais próximo em São Luís, com uma média de R$ 15.400”, relatou Joelina Magalhães.
Pai está sem trabalhar devido a um assalto
“Começamos a fazer a vaquinha, pois o pai dele trabalhava de aplicativos de entrega, mas ele sofreu um assalto, levaram a moto dele e ainda sofreu dois tiros, passando um mês internado no HUT e HGV. Inclusive ele tem uma bala alojada no pulmão e ainda está se recuperando em casa, pois foi uma coisa grave. Daí tivemos a iniciativa de fazer a vaquinha porque ele tem de fazer o tratamento o mais rápido possível. Eu sou maquiadora, mas a renda de uma pessoa que trabalha por conta própria não tem como pagar as contas”, complementou a mãe.
Para ajudar o pequeno basta entrar no site “Vakinha” e ajudar com qualquer valor, ou através do PIX – 082.843.813-70 (Francisca Joelina Magalhães – Nubank).
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