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Teresina - Piauí

OAB Piauí nega agressão de advogado contra jornalista do GP1

Em nota, a entidade tentou justificar a ação do advogado Albelar Prado contra o jornalista.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Piauí, divulgou nota de esclarecimento após o jornalista Brunno Suênio sofrer agressão por parte do presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, Francisco Albelar Pinheiro, em frente ao 12º Distrito Policial de Teresina, na manhã desta quarta-feira (21). Embora todo o ocorrido tenha sido registrado por meio de vídeo, a entidade negou a agressão contra o profissional do GP1.

“O presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB Piauí, Albelar Prado, afirma que não agrediu em nenhum momento o jornalista Brunno Suênio”, diz a nota da OAB Piauí.


Foto: GP1Advogado Francisco Albelar Pinheiro Prado agredindo o jornalista brunno Suênio
Advogado Francisco Albelar Pinheiro Prado agredindo o jornalista brunno Suênio

Na nota, a instituição também tentou justificar a ação de Albelar Prado contra o jornalista, que realizava a cobertura da prisão da advogada Jordana de Sousa Torres, presidente da Comissão de Direito Digital da OAB Piauí, acusada de vazar informações sigilosas do Poder Judiciário.

“A ação de Albelar Prado visou evitar um escrutínio público da profissional, uma vez que o processo ainda está em curso e todos os cidadãos são considerados inocentes do ponto de vista legal até que seja finalizado o trânsito em julgado”, continua o texto.

Ao final, mesmo não admitindo a agressão praticada contra o profissional da comunicação, a OAB afirmou que o advogado Albelar Prado “respeita e defende a liberdade de imprensa”.

“Como advogado, agiu tentando resguardar as prerrogativas legais e os direitos assegurados do ponto de vista do uso de imagens em matérias jornalísticas”, finaliza a nota.

Leia na íntegra o posicionamento da OAB Piauí:

O presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB Piauí, Albelar Prado, afirma que não agrediu em nenhum momento o jornalista Brunno Suênio.

Albelar Prado estava acompanhando uma advogada e pediu que os profissionais da imprensa que estavam no local não a filmassem.

A ação de Albelar Prado visou evitar um escrutínio público da profissional, uma vez que o processo ainda está em curso e todos os cidadãos são considerados inocentes do ponto de vista legal até que seja finalizado o trânsito em julgado.

Ressalta-se que Albelar Prado respeita e defende a liberdade de imprensa. Como advogado, agiu tentando resguardar as prerrogativas legais e os direitos assegurados do ponto de vista do uso de imagens em matérias jornalísticas.

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