O jornalista Brunno Suênio, do Portal GP1, foi agredido na manhã desta quarta-feira (21), pelo presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB do Piauí, o advogado Francisco Albelar Pinheiro Prado, em frente ao 12º Distrito Policial de Teresina, na zona leste.
A agressão aconteceu quando o jornalista fazia a cobertura da prisão da advogada Jordana de Sousa Torres, presidente da Comissão de Direito Digital da OAB-PI, no âmbito da Operação Quebrando a Banca, da Polícia Civil do Maranhão, acusada de vazar informações sigilosas.
O advogado partiu para cima do jornalista que estava tentando falar com a advogada Jordana Torres. Nas imagens, Francisco Albelar avança no repórter com objetivo de derrubar o celular e assim, evitar imagens de Jordana. Com as mãos, o advogado empurra o jornalista, que estava fazendo apenas o seu trabalho, e ainda bate na mãos do jornalista.
Em outro momento Francisco Albelar chama o jornalista Brunno Suênio de "palhaço".
Nota de repúdio do Portal GP1
A agressão sofrida pelo jornalista Brunno Suênio, do Portal GP1, às mãos do presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB do Piauí, Francisco Albelar Pinheiro Prado, é um ato lamentável e inaceitável que atenta contra a liberdade de imprensa e o exercício da profissão jornalística.
O jornalista estava cumprindo seu dever ao cobrir a prisão da advogada Jordana de Sousa Torres no contexto da Operação Quebrando a Banca, um assunto de interesse público.
A atitude do advogado, ao tentar impedir o trabalho do repórter e agredi-lo fisicamente, revela uma intolerância preocupante e um desrespeito flagrante aos direitos fundamentais de informação e liberdade de expressão.
A imprensa desempenha um papel crucial na sociedade ao relatar fatos e investigar questões de interesse coletivo, e agressões como essa representam uma ameaça direta à integridade dos profissionais que buscam cumprir essa função vital.
É fundamental que haja uma resposta firme por parte das autoridades competentes para garantir a segurança e a liberdade dos jornalistas no exercício de suas atividades, bem como para assegurar que casos como esse não fiquem impunes.
A atitude do advogado Francisco Albelar é condenável e merece repúdio veemente por parte de toda a sociedade comprometida com os valores democráticos e os princípios fundamentais do Estado de Direito.
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