Brunno Suênio
O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta, afirmou em entrevista ao GP1, nesta sexta-feira (06), que a morte do jovem Carlos Henrique Rodrigues dos Santos, assassinado na noite dessa quinta-feira (05), no bairro Santo Antônio, zona sul de Teresina, pode estar relacionada a um contexto passional, pois há suspeita de que a vítima estivesse se envolvendo com a companheira de um traficante.
A hipótese foi levantada pelos investigadores, que reuniram informações sobre a vida pregressa de Carlos Henrique Rodrigues dos Santos, que pertencia ao Bonde dos 40, mas estava se envolvendo com outras organizações criminosas.
“Foi feito um levantamento do histórico e ele já foi preso por assalto, era envolvido em facções criminosas e também há a hipótese de que o caso possa se tratar de um crime passional, porque ele estava tendo um envolvimento amoroso com a mulher de um traficante. Isso está sendo robustecido pela nossa investigação para que possamos definir a linha de investigação com certeza”, explicou o delegado Barêtta.
Vítima foi executada com 12 tiros
O Departamento de Polícia Científica esteve no local e recolheu 6 estojos de pistola calibre 9mm, contabilizando 12 perfurações por arma de fogo no corpo da vítima, segundo informou o delegado Barêtta. “A vítima foi assassinada com 12 disparos de arma de fogo. Foram encontradas pelo perito 12 perfurações e foram arrecadados no local 6 estojos calibre 9mm, conforme relatório do plantão de local de crime”, acrescentou.
Mais prisões em dezembro
“Nós sempre estamos representando por medida cautelar, estamos prendendo no dia a dia e fazendo buscas. Agora, no mês de dezembro, queremos fechar com saldo positivo, dando a resposta à proteção e defesa da sociedade com várias diligências, porque temos várias representações feitas e o juiz está deferindo. Inclusive, quero fazer uma ressalva: se tivéssemos 10 juízes que honrassem a toga como o doutor Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos, estaríamos bem nesse estado. Não é querendo desmerecer os demais, mas ele está lá às 2h da madrugada, no final de semana, despachando. E, para ser bem claro, é um homem estudioso da ciência do Direito, porque as decisões dele são sempre muito bem fundamentadas. Então, precisamos disso, precisamos ter esse parceiro”, ressaltou o diretor do DHPP, delegado Barêtta.
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