O influenciador Antônio Robson da Silva Pontes, o Robin da Carne, preso na tarde desta segunda-feira (14) no âmbito da Operação Jogo Sujo II, falou com jornalistas logo após deixar a sede da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) para ser conduzido à Central de Flagrantes de Teresina. Ele disse aos repórteres que é um trabalhador, e não um criminoso.
“Não sou um criminoso, sou um trabalhador, trabalho com carne e vendo carne”, disse o influencer, que também é dono de um frigorífico. Veja o vídeo:
Está colaborando
O advogado Lúcio Tadeu, que representa a defesa do influenciador, ratificou que seu cliente está colaborando com as investigações, como já havia sido confirmado pela própria Polícia Civil.

“Como foi dito no início, ele ia se apresentar, se apresentou, falou o que tinha para falar, respondeu todas as perguntas do delegado e está aí para ser submetido ao cumprimento da decisão judicial. Nada mais. Ele estava viajando, chegou e se apresentou, agora vamos trabalhar para tentar antecipar a saída dele”, afirmou o advogado.
O depoimento de Robin da Carne durou mais de duas horas.
Operação Jogo Sujo II
Robin da Carne teve a prisão temporária decretada no âmbito da investigação que apura a divulgação de jogos de azar ilegais. Também foram presos outros sete influenciadores: Lokinho (Pedro Lopes), Letícia Ellen, Diogo Xenon, Milena Pamela, Brenda Raquel, Douglas Guimarães, e Yrla Lima. Segundo a Polícia Civil, os influencers devem responder pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa, entre outras práticas ilegais.
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