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Teresina - Piauí

Irmã da cantora Aline Conrado recebe alta do HUT após ser baleada por PMs

A vítima foi baleada no último dia 26 de agosto deste ano, na região do Grande Dirceu, zona sudeste.

A irmã da cantora Aline Conrado, Geovanna Gabriely de Sousa Conrado, recebeu alta do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) na manhã desta terça-feira (05). A adolescente, de apenas 12 anos, foi baleada com disparo de fuzil efetuado por policiais militares do estão do Maranhão, durante uma abordagem desastrosa registrada na madrugada do último dia 26 de agosto desse ano, na região do Grande Dirceu, zona sudeste de Teresina.

No Instagram, o pai de Geovanna Conrado postou um vídeo da saída da filha do HUT e logo depois mostrou a recepção bastante emocionada de familiares e amigos, que a aguardavam em casa. “Só tenho a agradecer a ti, meu Deus”, diz um trecho do vídeo.


Entenda o caso

De acordo com o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o caso aconteceu na BR 343, no cruzamento da Avenida Principal do Dirceu com a rodovia BR 343, no bairro Dirceu, zona sudeste de Teresina.

Estavam no veículo o pai, a mãe e a irmã da cantora Aline Conrado, Geovanna Gabriely. Eles voltavam de Timon, onde a cantora havia se apresentado, quando foram abordados por policiais militares do Batalhão de Timon, que estavam à paisana.

“As pessoas vinham de Timon, em um Siena, havia inclusive instrumentos musicais no carro. Estavam o marido, a esposa e a criança de 12 anos, quando, já na altura do Dirceu, esse carro fez abordagem. As pessoas do Siena pensaram que era assalto e quando tentaram sair foram atingidos com vários disparos de arma de fogo, e um dos projéteis chegou a atingir essa criança na região do abdômen”, detalhou o delegado Barêtta.

O GP1 apurou que o carro foi alvejado com pelo menos oito tiros, sendo a maioria de fuzil 556.

PMs foram afastados

Por decisão do comando do 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão, os policiais envolvidos na abordagem foram afastados das atividades desde a última segunda-feira, 28 de agosto.

Além do afastamento, a Polícia Militar do Maranhão instaurou um inquérito policial militar para apuração dos fatos. A medida ocorre após determinação do Comando-Geral da PM-MA, que designou um oficial da mais alta patente para se dirigir à Timon e realizar os procedimentos de apuração.

Na esfera criminal, o caso está sob responsabilidade do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), sob titularidade do delegado Bruno Ursulino, que já ouviu várias testemunhas e está com as investigações bastante adiantadas.

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