O juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, recebeu no dia 19 de julho denúncia do Ministério Público do Piauí contra seis integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), acusados de envolvimento nos ataques a ônibus ocorridos na noite do último dia 17 de abril, na Vila Mocambinho e, também, no residencial Paulo de Tarso, zona norte de Teresina. Com a decisão, se tornaram réus na Justiça: Matheus de Sousa Santos, Victor Vieira Rocha, Eric Reyjan Pavão Reis, Rodrigo Gregório da Costa, João Pedro de Sampaio Alvarenga, João Pedro Alves.
Após o recebimento da denúncia, o magistrado citou os acusados a responderem à acusação no prazo de 10 dias, podendo apresentar sua defesa. Além disso, os denunciados podem solicitar provas e listar até o máximo de oito testemunhas, fornecendo suas informações pessoais e solicitando sua intimação, se necessário.
Entenda o caso
Três ônibus e um micro-ônibus de uma empresa de turismo foram alvos de atentados criminosos e ficaram completamente destruídos no final da noite de 17 de abril de 2023, por volta de 22h30, no bairro Nova Teresina. Os ataques fazem parte de mais um episódio da escalada da violência na Capital do Piauí.
Antes disso, ainda no início da noite de segunda, cinco criminosos fortemente armados atearam fogo em um ônibus do transporte coletivo urbano no bairro Mocambinho, zona norte da Capital, em represália à morte de dois homens em um confronto com a Polícia Militar do Piauí. Eles eram suspeitos de atirar no coronel da PM, Maurício de Lacerda, no bairro Primavera, durante a madrugada de segunda.
Já no dia seguinte, 18 de abril, Secretaria de Segurança Pública do Piauí, através do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou uma operação em combate aos ataques a ônibus. Durante a ação, seis pessoas foram presas por envolvimento direto nos ataques.
Ver todos os comentários | 0 |