O filho do ex-deputado estadual Fernando Monteiro, Lauro Alberto Cavalcante Monteiro e mais outras três pessoas identificadas como Jose Afonso de Moura dos Santos, Jenifer Aparecida dos Santos Carvalho, Jefferson Luan Guimaraes Campelo Leite, foram indiciadas pela Polícia Civil do Piauí pelo crime de estelionato.
O grupo foi indiciado nessa segunda-feira (12) em inquérito policial presidido pelo delegado Filipe Bonavides. As investigações apontaram que os acusados realizaram mais de 50 contestações de pedidos em compras online, ocasionando o prejuízo de mais de R$ 7.123,21 a restaurantes e outros estabelecimentos de Teresina.
Além dos quatro integrantes do grupo criminoso, um homem identificado como André Luiz Costa Silva foi indiciado também por estelionato, mas agia sozinho. Os acusados foram presos no dia 31 de maio, durante a "Operação Compras On-line", deflagrada pela Superintendência de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.
Como agia o grupo que o filho do ex-deputado participava
Um dos investigados compartilhava o cardápio de restaurantes com as outras pessoas, que escolhiam a comida e pagavam 50% do valor. Em seguida, o grupo criminoso fazia o pedido ao restaurante, utilizando cartão de crédito. No entanto, essas compras eram posteriormente contestadas, e as operadoras não repassavam os valores ao restaurante. A prática criminosa foi verificada após um longo trabalho de investigação da Polícia Civil, que apontou os acusados recebendo pedidos de entregadores e por meio de movimentação financeira atípica em cartões de crédito.
A investigação contra os acusados já estava em andamento três meses antes da operação ser deflagrada. As diligências iniciaram quando uma empresária denunciou um dos golpes. Essa vítima teve grandes prejuízos com as operadoras de crédito, que não repassaram os valores para o seu restaurante.
Outro indiciado
Ainda conforme o inquérito, apesar de André não ter vinculação com os demais investigados, ele foi também indiciado pela prática do crime de estelionato, realizada contra um estabelecimento que vende comida japonesa. O crime ocorreu de forma separada aos demais, mas sua prisão ocorreu dentro da "Operação Compras On-line".
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