A advogada e presidente do PMN no Piauí, Ravenna Castro, perdeu a indicação do Partido da Mulher Brasileira (PMB) para o suplente de deputado estadual, Tiago Vasconcelos (MDB), atual coordenador de Enfrentamento às Drogas e Fomento ao Lazer (Cendfol). Conforme o esclarecimento de Ravenna ao GP1 neste domingo (14), a nominata com todos os membros indicados por ela para o diretório estadual do PMB, havia sido assinada em abril, mas duas semanas depois, portanto agora em maio, uma nova nominata formalizou o grupo ligado a Tiago.
“Tenho a nominata com data de 25 de abril validando nossos indicados para o diretório do PMB, inclusive, a minha mãe, Rosemery de Castro, era a presidente do partido. Agora, dia 12 de maio, fomos surpreendidos com uma nova nominata dando validade a um novo diretório onde a presidente indicada é irmã do Tiago Vasconcelos. Ele diz que foi com aval do governador, mas até agora Rafael não se manifestou”, reclamou Ravenna.
A presidente do PMN veio a público há poucos dias para anunciar apoio ao nome do presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Franzé Silva, para a Prefeitura de Teresina, caso ele seja o escolhido pelo PT para a disputa majoritária. Nesse sentido, na avaliação da advogada, com a mudança, quem sai ganhando é o MDB e não o PT.
“Ele [Tiago] é MDB, indicação do deputado Georgiano no secretariado do Governo. A sigla [PMB] era aliada do PT e do Governo do Estado, não do MDB. A questão é vai ter reação por parte do PT e do governador que é petista? Ou foi com o aval mesmo? Já tínhamos anunciado fechamento com o PT. O que não pode é a sigla que estava com o Franzé, que é do PT, ir para o MDB, que tem outro candidato próprio”, observou a advogada.
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