Passados mais de 24 anos, foi marcado o julgamento de mais um acusado de participação no assassinato do jornalista Donizetti Adalto, crime ocorrido em 19 de setembro de 1998. Francisco Brito de Souza Filho será julgado pelo Júri Popular no dia 24 de março deste ano.
A sessão de julgamento do réu foi marcada para às 8h30 do dia 24 de março, em que vai presidida pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nolêtto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Teresina.
Francisco Brito de Souza Filho foi denunciado pelo Ministério Público acusado de co-autoria do crime, atuando como intermediador. Então assessor do PPS, partido de Donizetti e Djalma Filho, o réu teria dado cobertura aos executores do assassinato, seguindo de perto o carro em que Donizetti estava no momento em que foi morto.
Djalma Filho absolvido
O advogado e ex-vereador Djalma Filho foi absolvido da acusação de ter sido o mandante do assassinato de Donizetti Adalto. Durante julgamento realizado no dia 27 de abril de 2022, o Conselho de Sentença do Tribunal Popular do Júri decidiu absolvê-lo por quatro votos a um, inclusive no quesito principal que trata da autoria e participação.
O crime
De acordo com a denúncia do Ministério Público, baseada em inquérito da Polícia Civil do Piauí, Donizetti Adalto foi morto em uma emboscada, sem possibilidade de defesa. Ele foi espancado e assassinado com sete tiros a queima roupa na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, pouco antes de uma hora da madrugada, na Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte do bairro Primavera, na zona norte de Teresina. Ele era candidato a deputado federal pelo PPS, e estava acompanhado de seu companheiro de chapa, o advogado e até então vereador de Teresina, Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido por Djalma Filho, que buscava vaga na Assembleia Legislativa do Piauí também pelo PPS.
Ambos retornavam de um comício em um automóvel Fiat Tipo, quando foram abordados e Donizetti assassinado sem chances de defesa. A Polícia Federal ajudou a Polícia Civil nas investigações.
Foram indiciados como autores do crime os policiais João Evangelista, o "Pezão", e Ricardo Silva, o estudante universitário Sérgio Silva e o ex-comissário de Polícia Pedro Silva. Como intermediador foi apontado o assessor Francisco Brito de Souza Filho.
Ver todos os comentários | 0 |