O presidente do Diretório Regional do PSDB no Piauí, Luciano Nunes, desmentiu a informação de que iria aderir ao deputado estadual Fábio Novo, do Partido dos Trabalhadores, que está como pré-candidato à Prefeitura de Teresina. Ao GP1 nesse domingo (29), Nunes explicou que não foi debatido por ele, em momento algum, um possível apoio ao petista, mas reiterou que segue como pré-candidato ao Palácio da Cidade.
Nunes segue no páreo mesmo depois de algumas declarações feitas pelo médico Sílvio Mendes (União Brasil) – que confirmou pré-candidatura a prefeito – e que não foram bem digeridas pelos tucanos que, de acordo com Luciano, foram destratados pelo médico.
"Sou pré-candidato. Isso [adesão a Fábio Novo] sequer, está em discussão. Houve quebra de acordo [de Sílvio] e o PSDB foi destratado sim. Seguimos firmes no projeto de candidatura própria", garantiu o líder tucano à nossa reportagem.
Comunicou insatisfação
Nunes contou ainda que expôs suas insatisfações aos presidentes regionais do Progressistas, Joel Rodrigues e do União Brasil, Marcos Elvas. “Tratei do assunto com o presidente Marcos Elvas e Joel na quarta-feira”, contou o tucano.
Ismael no debate
Luciano Nunes ainda desmentiu informações de bastidores de que a proximidade do vereador Ismael Silva (PSD) com o senador Ciro Nogueira (Progressistas) e com Sílvio Mendes, também não estaria agradando os tucanos, sobretudo, pelo fato de o parlamentar municipal está sendo cotado como vice da chapa da oposição.
“O vereador Ismael é um grande valor da política piauiense. Seria muito bem-vindo ao PSDB, que tem pré-candidatura a prefeito. A discussão sobre vaga de vice não está em debate”, finalizou o presidente estadual da legenda tucana.
Entenda o impasse
Algumas declarações concedidas por Sílvio Mendes a mídia, não foram bem avaliadas pelos tucanos. Uma delas, Mendes esclareceu que confirmou pré-candidatura por ser a opção melhor avaliada pelos teresinenses.
Outro ponto que desagradou ao PSDB, foi o fato de Sílvio ter se lançado pré-candidato antes do prazo combinado pela oposição, novembro ou dezembro.
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