A delegada Nathalia Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que preside a investigação sobre o estupro e morte da estudante Janaína Bezerra, tem até o dia 6 de fevereiro para concluir o inquérito.
O acusado do crime, Thiago Mayson da Silva Barbosa, está preso desde o dia 28 de janeiro. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
A Polícia já ouviu duas amigas da Janaína, um segurança da UFPI, onde ela foi encontrada morta e uma quarta pessoa, que não teve o nome revelado.
Defesa da família
O advogado Francisco Filho, que vai representar a família de Janaína Bezerra, já foi habilitado no inquérito na tarde dessa segunda-feira (30). Ele explicou que não fora designado pela OAB-Piauí, como divulgado anteriormente, e ressaltou que vai trabalhar para auxiliar a Polícia Civil na elucidação do caso, a fim de que a família da jovem tenha as respostas sobre o assassinato. "O objetivo aqui é esclarecer esse bárbaro assassinato que aconteceu com a Janaína, para que a família saiba o que realmente aconteceu. Janaína era uma jovem estudante, promissora, de família humilde e que sofreu essa violência que é imensurável”, afirmou Francisco Filho.
"Nós vamos ajudar no que for possível a investigação para trazer à tona toda a responsabilidade de quem quer que tenha praticado esse crime hediondo e sem precedentes para que, depois, aquele ou aqueles não fiquem impunes", pontuou Francisco Filho.
Entenda o caso
A estudante de jornalismo Janaína da Silva Bezerra, de 21 ano, foi encontrada morta, na manhã de sábado (28) na Universidade Federal do Piauí (UFPI), zona leste de Teresina, após uma calourada. O suspeito do crime foi identificado como sendo Thiago Mayson da Silva Barbosa, aluno do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Matemática da UFPI. Ele está preso.
Segundo testemunhas, a estudante havia participado de uma calourada na sede do Diretório Central dos Estudantes – DCE da UFPI, na noite de sexta-feira (27) tendo sido encontrada, nos braços do suspeito, com sinais de agressão por seguranças da universidade na manhã de sábado (28).
Laudo constatou o estupro
De acordo com o delegado Barêtta, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o laudo de necrópsia apontou que Janaína foi estuprada e teve o pescoço quebrado.
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