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Teresina - Piauí

Criança que foi estuprada pela 2ª vez em Teresina é ouvida pela Polícia

Ela foi à DPCA acompanhada do Conselho Tutelar e estava com um bebê, fruto do primeiro estupro.

A criança de 11 anos que está grávida de três meses do seu segundo filho, após ter sido novamente vítima de estupro, em Teresina, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (12) na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

O GP1 apurou que a garota chegou na unidade policial por volta de 13h, acompanhada do seu pai, da conselheira tutelar Renata Bezerra e com uma criança nos braços, fruto do primeiro estupro. Nesse procedimento, a vítima foi ouvida pela delegada Lucivânia Vidal, titular da DPCA, e relatou sobre como ocorreu o segundo estupro.


Foto: Marcelo Cardoso/GP1Delegada Lucivânia Vidal
Delegada Lucivânia Vidal

“A Conselheira Renata me deu todas as informações e também já colhemos depoimentos de familiares, vizinhos, também da vítima e estamos entrando em contato agora com o Samvis, com o IML para que seja visto o procedimento referente a gravidez também. Vamos focar em fazer mais colheitas de informações e aí a investigação vai requerer um pouco mais de tempo para gente ver de quem é a autoria do crime. Nós temos indícios de quem seja o autor do crime de estupro, existem esses indícios, mas isso não significa que acabou a investigação”, detalhou a delegada ao GP1.

Exames apontaram a gravidez

A gestação foi constatada na sexta-feira (9), após exames na Maternidade Dona Evangelina Rosa, na zona sul de Teresina. Em setembro de 2021, a mesma criança deu à luz uma criança após ser estuprada por um primo. A suspeita agora é que o autor seja um tio da garota.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1DPCA
DPCA

Primeiro caso de estupro

A menina tinha apenas 10 anos de idade quando engravidou após ser estuprada por um primo de 25 anos. O crime aconteceu em janeiro de 2021. Os pais não autorizaram o aborto e a menina prosseguiu com a gestação, dando à luz à criança em setembro de 2021.

O primo que estuprou a menina foi assassinado pouco tempo depois, por isso houve a extinção de punibilidade. Desde então, a menina voltou a viver na casa dos pais.

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