O Ministério Público do Trabalho (MPT-PI) conseguiu acordo com o Flamengo-PI para o retorno dos atletas que estavam alojados no Centro de Treinamento Toca do Rato, local que serviu como concentração do elenco Rubro-Negro durante o Campeonato Piauiense.
Durante o torneio, jogadores denunciaram uma série de irregularidades quanto às condições as quais estavam submetidos. Último colocado na primeira fase do estadual, o Leão foi rebaixado à Série B.
A situação chegou ao ápice com os jogadores ameaçando W.O – não entrar em campo – caso os vencimentos não fossem pagos. O presidente do clube, Rubens Gomes chegou a estender os prazos duas vezes.
“O Ministério do Trabalho tão logo tomou conhecimento da situação dos atletas do Flamengo adotou as medidas para solucionar todo esse problema. Antes disso, é bom que fique bem claro que o MPT já havia movido uma ação judicial para impedir que o Esporte Clube Flamengo participasse do Campeonato Piauiense, porque já sabia de antemão que o clube não teria as mínimas condições de participar da competição”, disse o Procurador do Trabalho, Edno Moura.
De acordo com o procurador, o local estava em uma situação em que não havia mais condições que os atletas pudessem estar alojados. Apesar do acordo, a situação é apenas paliativa, foram pagos um mês de salário mínimo e as passagens para que os profissionais pudessem retornar a suas casas, localizadas fora do Piauí. Segundo Edno Moura, ainda há vencimentos em aberto.
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