O corpo da professora Wana Sara Cavalcante, de 39 anos, que foi encontrado após ser arrastado por uma enxurrada na madrugada do último sábado (05), percorreu uma distância de cerca de 2km até ser localizado por equipes do Corpo de Bombeiros no final da manhã de domingo (06).
O ponto de partida, de onde a vítima despareceu foi no cruzamento da Rua Eustáquio Portela com a Avenida Homero Castelo Branco. Levando em consideração a distância até a Floresta Fóssil, onde o corpo foi encontrado, totaliza-se quase 2 km.
Tragédia anunciada
Em entrevista ao GP1, na manhã desta segunda-feira (07), Dandara Procópio, cunhada da professora Wana Sara Cavalcante, afirmou que a morte da docente não se trata de um acidente. Bastante emocionada, a cunhada explicou que a morte poderia ter sido evitada e que foi uma tragédia anunciada, já que há anos a cidade sofre com os alagamentos e o problema nas obras da galeria da zona leste de Teresina.
“O que a família quer, de verdade, é externar para todo mundo, porque a gente já ouviu falar muito que isso foi um acidente, mas para nosso coração não foi, isso foi uma tragédia anunciada. A Wana é a terceira pessoa a morrer com bueiros abertos em Teresina, inexplicavelmente, porque alagamentos tem há anos. A dor está muito grande por termos nos despedido de uma pessoa tão incrível como ela”, declarou Dandara, bastante emocionada.
Entenda o caso
Wana Sara Cavalcante Henrique conduzia um veículo Ford Ka Sedan de cor branca, que foi arrastado por uma enxurrada e caiu em uma cratera durante a forte chuva que atingiu Teresina entre a noite de sexta-feira (04) e madrugada do sábado (05).
O corpo de Wana foi encontrado somente manhã do domingo (06), próximo à Floresta Fóssil, na Avenida Cajuína, com o auxílio de um cão farejador. Ela tinha 39 anos e era servidora pública da Secretaria Municipal de Educação de Teresina (Semec).
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