A Polícia Rodoviária Federal prendeu em flagrante a diretora da TV Assembleia, jornalista Cristina Sekeff, acusada de dirigir embriagada, durante uma fiscalização de rotina, na madrugada do dia 23 de janeiro deste ano, na BR 343, em Teresina.
A jornalista foi abordada por dois PRFs, que ao solicitarem a documentação do veículo, perceberam que a jornalista teve dificuldades em ligar a luz interna e por esse motivo foi indagado se poderia fazer o teste do bafômetro.
Inicialmente foi feito o teste qualitativo, para saber se a condutora havia ingerido bebida alcoólica, tendo positivado o resultado. Quinze minutos após a realização do exame, foi feito um segundo teste, que novamente indicou níveis de álcool acima do permitido pela legislação.
A jornalista foi conduzida para a Central de Flagrantes, autuada pelo delegado Daniel Pires Ferreira e posta em liberdade após o pagamento de fiança no valor de R$ 404,00 (quatrocentos e quatro reais).
Durante o seu depoimento, Cristiane Sekeff optou por não responder as perguntas feitas pela autoridade policial, reservando o direito constitucional de falar somente em juízo.
O termo de arbitramento de fiança prevê que a jornalista deverá comparecer a policia sempre que for intimada, não poderá mudar de residência ou se ausentar por mais de oito dias de seu domicílio sem a permissão da autoridade processante.
A prisão em flagrante foi homologada pela juíza plantonista Maria das Neves Ramalho Barbosa Lima. Segundo a decisão , a prisão em flagrante “foi realizada em total atenção à legislação constitucional e infraconstitucional pertinentes à matéria, porquanto o estado de flagrância estava devidamente caracterizado, nos termos do art.302 do CPP”.
A jornalista vai responder pelo crime previsto no art. 306, do Código de Trânsito Brasileiro e poderá pegar de seis meses a três anos de detenção, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Outro lado
Procurada pelo GP1, nesta quinta-feira (17), a jornalista Cristiane Sekeff preferiu não se manifestar sobre o caso.
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