O juiz Celso Barros Coelho Filho, da Vara Núcleo de Plantão Teresina, concedeu liberdade provisória ao empresário Wesley Borges da Silva, proprietário do supermercado "Atacadão Lays", acusado de assassinar a tiros o seu ex-funcionário, identificado como Wallyson Samuel da Costa, durante uma discussão dentro do seu escritório, situado no próprio estabelecimento, em União. A liberdade provisória foi concedida às 16h29 dessa sexta-feira (30).
De acordo com as informações repassadas ao GP1 pela Polícia Civil de União, no momento do homicídio estavam Wesley, Wallyson e uma advogada dentro do escritório negociando direitos trabalhistas, até que em determinado momento o proprietário pediu para a advogada deixá-los a sós. Foi então que foram ouvidos pelo menos 10 disparos de arma de fogo e o ex-funcionário foi a óbito no local.
O juiz homologou o flagrante pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e impôs medidas cautelares para conceder liberdade provisória. O empresário terá que comparecer bimestralmente em juízo para informar e justificar suas atividades e não poderá se ausentar da comarca de União, sem autorização.
Segundo a decisão, “a prisão não se mostra necessária para garantia da ordem pública ou econômica, nem necessária à preservação da regularidade da instrução processual ou aplicação da lei penal. Isso porque, o custodiado permaneceu no local do fato após o crime, tem residência fixa, é primário e existem indícios de legítima defesa”.
O magistrado afirma que o empresário solto não representa perigo tendo em vista não ser possível visualizar uma habitualidade em sua conduta, sendo, ainda, réu primário.
O crime
O dono do supermercado "Atacadão Lays", Wesley Borges da Silva, foi preso na quinta-feira (29) acusado de assassinar a tiros o seu ex-funcionário, Wallyson Samuel da Costa, durante uma discussão dentro do seu escritório, situado no próprio estabelecimento, em União. No momento da ocorrência, havia clientes dentro do estabelecimento.
De acordo com as informações repassadas ao GP1 pela Polícia Civil de União, no momento do homicídio estavam Wesley, Wallyson e uma advogada dentro do escritório negociando direitos trabalhistas, até que em determinado momento o proprietário pediu para a advogada deixá-los a sós. Foi então que ouviram-se pelo menos 10 disparos de arma de fogo e o ex-funcionário foi a óbito.
Logo após ao homicídio, a Polícia Militar de União foi acionada e prendeu em flagrante o acusado, que foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina, onde permanecerá a disposição da Justiça para realização das providências cabíveis ao caso.
Ver todos os comentários | 0 |