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Palmeirais - Piauí

Bebê estuprada em Palmeirais tinha marca de agressão na boca, diz polícia

O suspeito, identificado como Elias Souza e Silva, é ex-companheiro da mãe da criança de 4 meses.

A Polícia Civil do município de Palmeirais afirmou em entrevista à imprensa, na tarde desta quinta-feira (22), que a bebê de 4 meses, que morreu após ter sido estuprada, tinha marcas de agressão na região genital e também na boca, produzidas pelo ex-marido da mãe da criança. A informação é do chefe de investigação, Peruano.

De acordo com o policial, logo que a médica de plantão do hospital municipal acionou a Polícia Civil, nessa quarta-feira (21), sob a suspeita de que a bebê pudesse ter sido vítima de violência sexual, os policiais identificaram o possível autor, Elias Souza e Silva. A partir daí, os policiais passaram a fazer diligências até prendê-lo.


Foto: Mikaela Ramos/GP1Agente Peruano
Agente Peruano

“Logo que a médica ligou para mim, informando que havia a suspeita [de crime], a gente foi até o hospital e constatou que realmente houve o estupro. A gente soube quem era o suspeito, eu o reconheci e fomos atrás. Ele deu trabalho, fugiu, mas a gente o prendeu hoje pela manhã. Ele está negando, mas a mãe está aqui e confirma que foi ele. Esse Elias é acusado de dois homicídios, inclusive, de dois estupros contra a filha dele, que é de outra mulher. A criança de 4 meses tinha agressão na parte vaginal e na boca, ela foi estuprada de todas maneiras, foi uma coisa horrível”, descreveu a autoridade policial.

A Polícia Civil precisou do apoio de forças do BOPE e da CORE, que saíram de Teresina depois que populares tentaram invadir a delegacia, para matar o suspeito do crime. “A população apedrejou a delegacia, soltaram fogos de artifício e quebraram a delegacia querendo matar o suspeito, mas nós já identificamos quem fez isso”, pontuou.

Foto: Reprodução/WhatsappElias Sousa e Silva
Elias Sousa e Silva

Acusado já foi preso por homicídio

Ainda de acordo com o chefe de investigação Peruano, Elias Souza e Silva é responsável por um homicídio registrado há cerca de seis meses no município, mas estava solto por decisão da Justiça. “Ele matou uma pessoa identificada como “fumaça” há seis meses e eu o prendi em flagrante, mas o juiz soltou. O que a gente pode fazer? Ele estava solto e a população se revoltou, mas a população tem que se revoltar com a Justiça”, finalizou o policial.

Elias Souza e Silva foi conduzido para a Central de Flagrantes de Teresina, onde foi apresentado ao delegado de plantão.

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