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Teresina - Piauí

Dono do Rei do iPhone é indiciado por injúria e difamação contra policial

Procurado pelo GP1, o empresário negou a acusação e ressaltou que tem respeito pela polícia.

A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), indiciou o empresário Vinícius Teixeira Castro, dono da loja Rei do iPhone, pela prática de injúria e difamação contra um policial civil, que fez sua condução à Central de Flagrantes na ocasião em que foi detido em Teresina, em setembro deste ano. O indiciamento foi feito pelo delegado Thiago Damasceno e foi remetido à Justiça nessa sexta-feira (9).

De acordo com o relatório do inquérito policial instaurado para investigar o caso, “no mês de setembro do ano de 2022, precisamente dois dias após ter sido preso em flagrante pelo crime de estelionato, o investigado teria divulgado - em suas redes sociais - ofensas que atingiram diretamente a honra dos policiais envolvidos na diligência”. Ele foi detido durante operação da Polícia Civil em conjunto com a Equatorial Piauí, sob acusação de praticar furto de energia na loja Rei do iPhone.


A Polícia Civil cumpriu diversas diligências com objetivo de apurar a autoria e materialidade dos crimes e concluiu que o empresário de fato praticou injúria e difamação contra o policial, identificado pelas iniciais J.R.P.L.

“Não há dúvidas que o investigado tenha praticado o crime em tela. A materialidade encontra-se positivada por meio da oitiva da vítima, da certidão telemática, do relatório de missão policial, da juntada do vídeo (em que ocorreram as ofensas) e, por fim, da própria confissão em sede de interrogatório”, consta no relatório do inquérito policial.

Diante disso, o delegado Thiago Damasceno, resolveu indiciar Vinícius Teixeira Castro pela prática de injúria e difamação.

“Por tudo que foi exposto, considerando que estamos diante de um fato típico, ilícito e culpável, onde o investigado extrapolou os limites da liberdade de expressão ao atacar a honra das vítimas, funcionários públicos no exercício da função, resolvo indiciar Vinícius Teixeira Castro pela prática de injúria e difamação, crimes previstos no Código Penal e praticados em ambiente cibernético”, concluiu o delegado.

Outro lado

Procurado pelo GP1 na tarde desta sexta-feira (9), Vinícius Castro afirmou que, nos vídeos publicados em sua rede social ele se referia a equipe da Equatorial e não aos policiais. Ele ressaltou que respeita a polícia e elogiou a abordagem dos agentes da Polícia Civil no dia em que foi detido.

“Me referi a equipe da Equatorial e não à Polícia Civil pois pensava que alguns dos policiais faziam parte da empresa Equatorial. Tenho respeito pela Polícia Civil, que fez no dia o seu trabalho e até me preservaram, um dos policiais nem usou distintivo para não chamar atenção e preservar a loja da mídia”, declarou Vinícius Castro.

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