O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, com o apoio do Corpo de Bombeiros de Teresina, retomou pelo terceiro dia consecutivo as buscas pelo corpo de Alderlan Ferreira da Silva, 27 anos. A suspeita é que ele tenha sido assassinado no último dia 19 de outubro e teve o cadáver jogado em um poço desativado localizado ao lado de um aterro sanitário no Parque Jacinta, zona sul de Teresina.
As buscas foram retomadas por volta de 8h desta quinta-feira (27), inicialmente, com o auxílio de uma retroescavadeira, que avançou cerca de cinco metros de profundidade. Logo depois, foi necessária uma escavadeira hidráulica para assumir o restante da escavação no poço com cerca de 15 metros de profundidade, em sua totalidade.
Um levantamento feito pelos investigadores da Polícia Civil mostrou que o rastreador da motocicleta da vítima acusou que o veículo esteve no mesmo local onde, supostamente, o corpo havia sido desovado. Um dia depois, na quinta-feira (20), a motocicleta foi localizada no Parque Rodoviário, com vestígios de sangue e na sexta-feira (21) novas informações surgiram, dando conta que o corpo teria sido desovado em um terreno próximo ao lixão.
Entenda o caso
Alderlan Ferreira da Silva, de 27 anos, está desaparecido desde a madrugada da última quarta-feira (19), após se envolver em uma briga, e sua família está desesperada atrás de notícias sobre o paradeiro do jovem. Segundo a mãe, Elisângela, Alderlan foi visto pela última vez em um bar localizado na Vila Dagmar Maza, após se envolver em uma briga com um grupo de pessoas.
![Alderlan Ferreira da Silva](/media/image_bank/2022/10/alderlan-ferreira-da-silva.jpg.950x0_q95_crop.webp)
“Ele foi para uma seresta em um bar na Vila Dagmar Maza, próximo do lixão, e lá conheceu uma moça. Ele ficou com essa moça e teve uma briga com outra mulher, que também queria ficar com ele. Um amigo dele viu e trouxe ele até aqui próximo ao Promorar, mas uma delas ligou e pediu para ele voltar. Quando ele voltou, esse amigo relatou que ele se envolveu em uma briga com um grupo de pessoas e ouviu uns tiros. Desde então estou nessa angústia, pedindo ajuda”, relatou Elisângela, desesperada.
A mãe de Alderlan Ferreira da Silva afirmou ainda que acredita que o filho já esteja morto, mas que quer apenas encontrar o corpo do jovem para que ele tenha um sepultamento digno.
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