Durante conversa com o GP1 na manhã desta terça-feira (25), o vereador Ismael Silva (PSD) desmentiu que vá sair do PSD para se filiar ao partido Novo. Ele também falou sobre a possibilidade de disputar a Prefeitura de Teresina, como tem circulado nos bastidores da política local.
Ismael Silva garantiu que nunca comentou com alguém a possibilidade de deixar do PSD. Quanto à disputa pelo Palácio da Cidade, ele afirmou que nesse momento quer se dedicar ao seu mandato na Câmara Municipal, mas que estará pronto para qualquer desafio, caso o futuro lhe traga “novas oportunidades”, como uma disputa majoritária.
“Eu jamais comentei com alguém sobre sair do PSD. Nós temos o propósito de servir a cidade de Teresina por meio do nosso mandato de vereador nesse exato momento. Mas se o futuro nos trouxer outras oportunidades, estaremos também prontos a servir”, afirmou Ismael.
Ainda sobre sua permanência no PSD, Ismael garantiu que possui uma boa relação com o deputado federal Júlio César e com o deputado estadual Georgiano Neto, dois principais expoentes da legenda no Estado. Por outro lado, o vereador deixou claro que não se furtaria em deixar a legenda, caso precisasse.
“Tenho um bom relacionamento com os dirigentes do partido, com o deputado Georgiano, com o deputado Júlio César, mas não faço parte do diretório. Acho que é muito cedo para falar disso. Quando eu perceber que não há espaço para que a gente possa permanecer num determinado grupo a porta é serventia da casa. Saio do grupo”, disse o parlamentar.
Apoio a Sílvio Mendes para Governo
Todos estes questionamentos vieram à tona depois que Ismael Silva decidiu declarar apoio a Sílvio Mendes (União Brasil), que perdeu a disputa para o Governo do Piauí no embate com o governador eleito Rafael Fonteles (PT), que, aliás, foi o candidato apoiado pelo PSD. Essa divergência de Ismael com a deliberação do partido levantou questionamentos sobre sua permanência na agremiação.
“O PSD já sabia do meu posicionamento, tanto que o PSD conversou, dialogou para que nós pudéssemos estar acompanhando o partido em relação a eleição do governador eleito, Rafael Fonteles, mas nós optamos por não acompanhar. Nós tínhamos um posicionamento de coerência e essa coerência teria que ser mantida independentemente da questão partidária”, declarou Ismael.
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