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Teresina - Piauí

Vídeo mostra prisão do ex-PM acusado de agredir mulher em Teresina

Max Kellysson Marques ainda é acusado de matar o radiologista Rudson Vieira Batista no ano de 2019.

Uma câmera de segurança do Supermercado R. Carvalho, localizado na Avenida Barão de Gurguéia, na zona sul de Teresina, flagrou o momento em que o ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de matar o radiologista Rudson Vieira Batista no ano de 2019, foi preso na tarde desta terça-feira (18), por agredir fisicamente uma mulher dentro de um condomínio na zona leste de Teresina.

A prisão foi realizada pela Delegacia Estadual de Captura (Decap), sob o comando do delegado Eduardo Aquino. Pelas imagens é possível observar que o acusado estava na fila do caixa, com um boné de cor preta, quando os policiais se aproximaram e anunciaram a prisão do ex-PM, que rapidamente colocou as mãos na cabeça e se rendeu.


Recentemente, o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) havia suspendido a decisão que determinava a prisão de Max Kellysson no âmbito do processo do homicídio contra o radiologista. Contudo, segundo o delegado Aquino, foi expedido um novo mandado de prisão preventiva em desfavor do ex-PM por agredir fisicamente uma mulher dentro de um condomínio na zona leste de Teresina.

“Estávamos há 30 dias no encalço dele, ele estava foragido da Justiça e ele conseguiu nesse período revogar o mandado de prisão preventiva, só que devido a essa agressão que ele cometeu contra uma moradora desse condomínio, tomamos conhecimento que saiu um novo mandado de prisão preventiva, e nessa ocasião ele já estava mais tranquilo, rodando pela cidade, sendo que a gente já estava no encalço dele. Hoje, em um supermercado, após ele ser identificado, a equipe da DECAP realizou a prisão dele, estávamos todos à paisana para não levantar suspeitas”, explicou o delegado Eduardo Aquino.

Vítima tentou proteger namorada do ex-PM

Ainda de acordo com o coordenador da DECAP, a mulher foi agredida pelo ex-PM após tentar separar uma briga dele com a namorada. “O inquérito está sendo presidido pelo delegado Paulo Gregório, que foi quem representou pela prisão dele e pelo conhecimento que a gente tem, essa mulher foi agredida após tentar intervir em uma briga dele com a namorada, ela foi tentar socorrer a namorada dele e acabou sendo bastante lesionada por ele”, afirmou o delegado.

Indivíduo perigoso

O delegado frisou que Max Kellysson é um homem muito perigoso e violento. Por conta disso, no momento de sua prisão no supermercado, os policiais precisaram ser bastante incisivos.

“Cabe ressaltar que esse indivíduo é bastante perigoso, no sentido de que ele tem vários procedimentos e costuma ser muito violento. Em uma abordagem da polícia a gente sabe que tem que ser um pouco mais incisivo, a gente pede até desculpas à população que sentiu constrangida no momento da prisão nesse supermercado, mas é porque a informação que chega pra gente é que esse indivíduo é bastante agressivo, que já tem problemas com a Justiça, discussão com policiais, já tem um homicídio e agressão, então não tinha outra possibilidade senão uma abordagem mais incisiva”, colocou Eduardo Aquino.

Revogação da prisão

No dia 10 de outubro o desembargador Pedro de Alcântara Macêdo reconheceu, no âmbito do processo do homicídio contra o radiologista Rudson Vieira, alegação da defesa de Max Kellysson, que argumentou não ter sido intimada para sessão de julgamento em que foi decretada sua prisão preventiva. Diante disso, o magistrado revogou o mandado.

Relembre o caso

Foto: Arquivo pessoal Rudson Vieira Batista da Silva
Rudson Vieira Batista da Silva

O radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, foi baleado na noite de 1º de dezembro de 2019, durante um desentendimento com o então policial militar Max Kellysson, em um bar no Bairro Buenos Aires, zona norte de Teresina. Ele chegou a ficar internado no Hospital São Marcos, mas morreu no dia 7 de dezembro.

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