Cerca de 70 manifestantes se reuniram neste domingo (12) para protestar contra o Governo de Jair Bolsonaro, na cidade de Teresina. O ato começou por volta das 17h e aconteceu no estacionamento da Ponte Estaiada, na Avenida Raul Lopes, zona leste da Capital.
Durante o protesto, os manifestantes usaram blusas com as frases “Fora Bolsonaro”, “Impeachment Já” e “Nem Lula & Nem Bolsonaro”, além de mascaras personalizadas contra o presidente.
O GP1 se deslocou até a Avenida Raul Lopes e conversou com o coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), Francisco Firmo, um dos organizadores do evento. Francisco informou que outras capitais do Brasil também estão realizando manifestações contra o presidente Bolsonaro neste domingo.
"O movimento convocou várias pessoas de diferentes aspectos políticos para que a gente pudesse na data de hoje chamar todo mundo que é a favor da democracia e contra o governo Bolsonaro, governo que causou diversas mortes. Somos contra tudo que o governo Bolsonaro faz. Por isso, tivemos essa ideia de trazer o povo para manifestar aqui na rua, coisa parecida também acontece em diversas capitais. Hoje viemos mostrar aqui na rua mostrar nossa força política”, ressaltou Francisco Firmo.
Cerca de 70 manifestantes se reuniram neste domingo (12) para protestar contra o Governo de Jair Bolsonaro, na cidade de Teresina. O ato começou por volta das 17h e aconteceu no estacionamento da Ponte Estaiada, na Avenida Raul Lopes, zona leste da Capital. Jair Messias Bolsonaro #portalgp1 #gp1 #teresina #bolsonaro
Posted by GP1 - O 1º Grande Portal de Notícias do Piauí on Sunday, September 12, 2021
A coordenadora do Movimento Renovação Brasil, Joana D’arc, ressaltou que o maior objetivo do ato é pedir o impeachment do presidente Bolsonaro. “A manifestação começou pelos anseios nacionais, todos os movimentos resolveram encarar novamente as ruas por conta da falta de governar desse governo, temos problemas em todas as partes. O objetivo da manifestação é pedir o impeachment do Bolsonaro. Hoje é só a primeira das várias manifestações que vamos fazer, vamos mostrar que Teresina é fora Bolsonaro, rejeita esse modelo de administração e quem mais sofre nesse modelo são os pobres”, disse a coordenadora Joana D’arc.
O GP1 também conversou com Bruce Barbosa, voluntário e filiado ao Partido Novo, que afirmou que o movimento é para as pessoas que não querem que o presidente Jair Bolsonaro seja reeleito e nem que o ex-presidente Lula volte a comandar o Brasil.
“Essa data é muito importante para as pessoas que não querem nem Bolsonaro e nem Lula. Queremos mostrar para o povo do nosso estado que existe uma opção para essas duas vias e que podemos fazer muito melhor. Infelizmente, no 7 de setembro muitas pessoas foram para apoiar o Brasil contra o STF, mas o prisma da manifestação foi o apoio ao presidente, uma situação para desviar a atenção das pessoas que sofrem com o aumento dos combustíveis, aumento dos alimentos, aumento da energia e com o atraso na compra das vacinas. Estamos aqui no 12 de setembro para mostrar nossa opinião, nosso descontentamento com o Governo Federal e com as escolhas dele que só prejudicam o povo, estamos aqui para gritar: ‘Fora Bolsonaro’, pois só assim podemos construir um novo Piauí, um novo Brasil”, afirmou Bruce Barbosa.
Durante o evento, os manifestantes também fizeram um minuto de silêncio em respeito as pessoas que perderam a vida em decorrência da covid-19 e cantaram o hino nacional.
O manifestante Márcio Jean contou que confeccionou máscaras com a frase ‘fora Bolsonaro’ para distribuir na manifestação. “Soubemos pelo WhatsApp que aqui em Teresina ia ter o primeiro movimento organizado pela direita a nível nacional, eu aceitei participar, entrei em contato com a galera da ala cristã e das escolas da periferia da cidade, eu me dispus a organizar mascaras ‘fora Bolsonaro’, fazer faixas e organizar gritos de guerra. A situação que estamos passando tem tudo a ver com o presidente e seu governo”, finalizou o manifestante.
Baixa adesão
Os atos que ocorreram ao longo deste domingo, 12, em defesa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro foram marcados por baixa adesão do público. Organizados pelos grupos de centro-direita Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua (VPR) e Livres, os protestos falharam em atrair grandes setores da esquerda, mesmo depois de os organizadores abdicarem do mote “nem Bolsonaro, nem Lula” para facilitar a adesão da oposição.
O maior ato, como esperado, foi o da Avenida Paulista, em São Paulo. Por volta das 14h, os primeiros manifestantes do movimento começaram a se concentrar nos arredores do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A manifestação contou com a participação de presidenciáveis que buscam representar a chamada “terceira via” nas eleições de 2022: o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), os senadores Alessandro Vieira (Cidadania) e Simone Tebet (MDB).
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