Apesar de estar filiado ao PSDB, partido de oposição no Piauí, o ex-governador e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí, Zé Filho, não descartou abrir diálogo com o governador Wellington Dias (PT-PI) acerca de uma possível composição para as eleições de 2022. Durante entrevista exclusiva ao GP1 nesta quinta-feira (20), Zé Filho ressaltou a boa relação com o chefe do Palácio de Karnak e disse que os dois sempre mantiveram um bom relacionamento, tanto administrativo quanto pessoal.
Mesmo não fechando as portas para um diálogo, o ex-governador esclareceu que não chegou a conversar com Wellington sobre eleições e que a pauta entre eles sempre esteve centrada nas questões administrativas de interesse do Estado.
Questionado sobre a possibilidade de compor chapa com Wellington Dias, Zé Filho disse que pode sim dialogar com o governador nesse sentido. “Com certeza posso dialogar [com Wellington]. Não tenho nada contra o governador Wellington Dias, pelo contrário, me dou bem com ele. Ele já esteve várias vezes na Federação, eu já fui visitá-lo no gabinete dele. Votei nele em 2002 para governador, ele votou em mim depois para vice-governador junto com Wilson Martins. Tudo é possível, vamos analisar”, cravou.
“Agora ainda não cheguei a conversar com o governador sobre candidaturas. Tratamos de vários outros assuntos de interesse do Piauí, o que a federação pode colaborar, o que o Estado pode colaborar conosco, mas, ainda não chegamos a conversar sobre eleição”, explicou.
Convites
Ainda durante conversa com nossa reportagem, Zé Filho revelou que já foi convidado por vários partidos para uma eventual composição para o ano que vem. Na lista entram Progressistas do senador Ciro Nogueira, DEM de Ronney Lustosa, PSD do deputado federal Júlio César e até mesmo o PSB de Wilson Martins, que hoje integra a base de sustentação de Wellington Dias.
Ciro Nogueira quer Zé Filho na oposição
Em entrevista recente ao GP1, o presidente nacional do Progressistas já havia falado sobre o convite feito ao ex-governador, no entanto, ele ressaltou que quer muito ter Zé Filho nos quadros do PP, mas, o mais importante é que ele integre a oposição ao governador Wellington Dias.
“A questão partidária vai ser decidida mais para frente. Eu quero que Zé Filho esteja no palanque da oposição, ou seja, que seja candidato por um partido de oposição, se for pelo Progressistas vou ficar muito feliz”, disse o senador na última segunda-feira (17).
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