O fisioterapeuta Ivaldo Carvalho está vivendo um drama desde que passou a ser impedido de ter acesso a sua filha de apenas três anos de idade, em Teresina.
Ivaldo Carvalho relatou que se divorciou recentemente e passou a ver sua filha aos finais de semana em um acordo feito com sua ex-esposa sob o aval da Justiça. No entanto, ele denunciou que tem sido impedido de ver a filha, como ocorreu no último dia 28 de fevereiro, quando foi busca-la e não conseguiu.
“No divórcio foi estipulada uma pensão alimentícia que eu ofereci para pagamento da escola, natação, balé e plano de saúde. Eu reivindiquei na Justiça a guarda da minha filha aos finais de semana para pegá-la no sábado e devolvê-la no domingo, mas a Justiça determinou que eu pudesse pegá-la no sábado e no final de semana seguinte no domingo, sempre de 9h as 17h”, pontuou.
Ivaldo Carvalho ressaltou que apesar de ter realizado acordo na Justiça sua ex-esposa não tem cumprido às determinações e, por esse motivo, ele registrou Boletins de Ocorrência para comunicar ao juiz sobre o descumprimento das medidas.
“Por três vezes a mãe não exerceu o dever de entregar a minha filha da forma correta. Na primeira vez que eu fui buscá-la, ela viajou com minha filha. Em todas às vezes eu fui até a delegacia, registrei o Boletim de Ocorrência e meu advogado protocolou recurso nos autos. Na última vez que eu fui buscar a minha filha, no dia 28 de fevereiro, quem me recepcionou na casa dela foi uma prima, que disse que se eu não fosse embora ela iria chamar a polícia, sendo que eu estava fora da casa, na frente da residência, no meio da rua. Eu fui ameaçado, xingado, sempre nas datas acordadas com a mãe. Então eu continuo com muitas dificuldades", disse.
“Na sentença inicial o juiz deveria ter dado o básico, que é o feriado simples, feriado prolongado, aniversário dos pais e nada disso foi definido ainda. Então eu entrei com o pedido de reconsideração, juntamente com o pedido para vê-la como eu propus”, pontuou.
Outro lado
Procurada pelo GP1, a ex-esposa Paula Nayara afirmou que está adotando medidas conforme decisões judiciais, mas preferiu não comentar o caso. “Esta é uma situação que já está sob apreciação da Justiça. Nós estamos agindo exatamente nos termos das decisões judiciais vigentes e entendemos que por ser um assunto de natureza exclusivamente privada não cabe discuti-los em redes sociais ou na imprensa”, ressaltou.
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