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Teresina - Piauí

Psicólogo piauiense desenvolve app de análise comportamental na pandemia

O psicólogo piauiense Rodrigo Lopes é o responsável por gerenciar o aplicativo RLopes e através dele, realizar atendimentos com base em análise.

Em março de 2020 a situação mundial foi modificada com o advento da chegada do novo coronavírus. As rotinas impostas pela pandemia de covid-19 foram responsáveis por modificar locais de trabalho, horários. O contato físico foi minimizado para evitar que ainda mais pessoas fossem infectadas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país com maior número de pessoas depressivas, atingindo 5,8% da população. O dado nos coloca atrás somente dos Estados Unidos, com 5,9%. Os números ainda apontam que o maior número de pessoas ansiosas está aqui e correspondem a 9,9%.


O psicólogo piauiense Rodrigo Lopes é o responsável por gerenciar o aplicativo RLopes e através dele, realizar atendimentos com base em análise. “Através de um protocolo, utilizamos hipnose, terapias cognitivas, modelos de biomonitoramento do estado de humor e estado respiratório. Essa realidade, aplicada presencialmente há 11 anos, completam 7 meses com a inserção do aplicativo por conta da pandemia”, explica o psicólogo.

Foto: DivulgaçãoAplicativo disponibilizado para atendimento
Aplicativo disponibilizado para atendimento

Os atendimentos que vão desde a capital piauiense até o Japão e Irlanda do Norte, já chegam a diversos lugares. O aplicativo tem a intenção de facilitar através dos cliques na tela do celular a identificação do pensamento e emoções percebidas pela paciente.

“É um aplicativo que envolve um trabalho com pensamentos e emoções. Utilizamos assim um protocolo de atendimento onde trabalhamos emoções, pensamentos e memórias. O conteúdo busca mensurar a emoções para estruturar uma memória positiva”, finaliza Rodrigo Lopes, psicólogo responsável pela utilização do aplicativo.

Ao todo, segundo o Conselho Federal de Psicologia, o Piauí tem 3.406 psicólogos/as registrados. A partir dos protocolos de distanciamento social, os atendimentos psicológicos acontecem prioritariamente de forma online, dessa forma, novas ferramentas precisam ser utilizadas.

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